Anfíbios na terra da garoa

Núcleo São Sebastião, Parque Estadual da Serra do Mar
Polo Socioambiental Sesc Pantanal

A partir da década de 1940, quando se intensificou o processo de urbanização de São Paulo (SP), várias espécies de anfíbios acabaram extintas – algumas resistiram às mudanças, habitando lugares surpreendentes da cidade. A boa notícia é que, nas áreas ainda preservadas do município, foram descobertas novas espécies desses animais, que, mundialmente, estão sob risco de extinção. Mais: a capital paulista segue como uma das metrópoles do mundo com maior diversidade de anfíbios.

CRÉDITO: SÃO PAULO/ADOBE STOCK

Com quase 8,6 mil espécies no mundo, os anfíbios são animais vertebrados que compartilham entre si características físicas e ecológicas, como pele úmida e permeável e necessidade de água ou ambientes úmidos para a reprodução. Some-se a isso o fato de várias espécies terem fase larval aquática, com a qual muitos de nós têm familiaridade: os girinos. 

Dessas características, deriva o nome ‘anfíbio’ – do grego amphi (ambos) e bios (vida) –, que pode ser traduzido como ‘vida dupla’, em referência à fase larval aquática da maioria das espécies. Divididos em três grandes grupos, conhecidos por cecílias, salamandras e os mais populares sapos, rãs e pererecas, os anfíbios ocorrem em todos os continentes do planeta, com exceção dos polos (figura 1).

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