O mundo vive uma crise sem precedentes: uma pandemia grave somou-se à pobreza extrema, migração em massa, crise hídrica, poluição, degradação ambiental e às mudanças climáticas. Esse cenário está em completo desacordo com os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), previstos para 2030.
Nesse panorama intricado, a bioeletroquímica e suas ferramentas podem dar contribuição importante. Essa ciência recente já acumulou sucessos: sensores de glicose vestíveis para diabéticos; imunossensores para diagnóstico de doenças tropicais e viroses; biocélulas a combustível; baterias de lítio aprimoradas cientificamente que auxiliam na mobilidade e comunicação humanas, no aproveitamento da biomassa e na adição de valor a rejeitos agroindustriais.
A lista de produtos e serviços em prol do bem-estar da população é longa e maior ainda a de artigos publicados. Mas, como em outras ciências recentes, há pela frente um longo caminho para a aquisição de conhecimento básico e sua transformação em bens sociais e industriais. Em algumas áreas, como a de biossensores, há perspectivas de curto prazo.
Marília Oliveira Fonseca Goulart
Thaissa Lúcio da Silva
Danyelle Cândido Santos
Felipe Cabral da Silva
Jadriane de Almeida Xavier
Instituto de Química e Biotecnologia,
Universidade Federal de Alagoas
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Em época de pandemias, como a que vivemos neste momento, uma ciência recente, interdisciplinar, tem muito com que contribuir não só para a área de saúde, mas também para a indústria, o meio ambiente e a agricultura. Vamos falar de bioeletroquímica?
Documentos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Portugal revelam a perseguição a africanos, afrodescendentes, indígenas e mestiços por práticas e crenças mágico-religiosas que faziam parte de seu cotidiano no território brasileiro.
Depois de participar de um programa de iniciação científica liderado por uma mulher, uma madre, a bióloga Lucia Mendonça Previato teve certeza de que a ciência era seu objetivo. Agraciada com diversos prêmios nacionais e internacionais, ela compartilha a sua história.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
Um lagarto sul-americano guarda um fato peculiar: em sua fase reprodutiva, o organismo desse réptil é capaz de aumentar a geração de calor interno – fenômeno raro para um animal que depende da radiação solar como fonte de energia. Bem-vindos aos ‘mistérios’ dos teiús.
Milhares de anos depois de os ímãs terem sido descobertos, o estudo do magnetismo segue como uma das áreas mais pujantes da física. De lá para cá, novos fenômenos foram descobertos. Entre eles, um em que materiais magnéticos se comportam como líquidos.
Sem dúvida, rodovias trazem progresso. Mas elas têm efeitos nocivos para o meio ambiente: poluição, perda e degradação de vegetação nativa, bem como fragmentação da paisagem. Há outro problema (talvez, ainda mais preocupante): a morte de animais por colisão com veículos.
A forma líquida do mercúrio sempre intrigou as pessoas. Conhecido há milênios, esse metal passou da religião para a medicina e a indústria. A ciência mostrou que ele é tóxico. Mas seus efeitos nocivos para o ambiente e a saúde seguem até hoje – inclusive no Brasil
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