Ciganas, as origens enigmáticas da ave com ‘cabelos’ para trás

Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação
Laboratório de Ornitologia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservação
Laboratório de Ornitologia
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Laboratório de Ornitologia
Universidade Federal Rural de Pernambuco

Ela vive na região norte da América do Sul, tem um topete à la Elvis Presley, nasce com garras nas asas, só come praticamente folhas e está dotada de uma câmara para se livrar de componentes tóxicos presentes em sua alimentação – o que lhe confere um odor não muito agradável. Ela é única entre as aves. Mas o que tem causado, há mais de 100 anos, a curiosidade e o fascínio dos especialistas é a origem e evolução das ciganas, ambas ainda misteriosas e polêmicas.

CRÉDITO: FOTO ADOBE STOCK

Alguns especialistas acreditam que os ciganos surgiram na Índia e, de lá, partiram para o Egito, de onde se dispersaram pela Europa e, em seguida, migraram para diferentes partes do planeta. Mas existem indícios que apontam sua origem para outras regiões. De forma semelhante, a ave popularmente conhecida como cigana (Opisthocomus hoazin) tem uma história intrigante, mas sua origem e evolução seguem como grande desafio para especialistas.

Ave símbolo da Guiana, seu nome científico vem do grego (opisthe, de trás, atrás; kome, cabelo) e da língua náuatle, do povo asteca (uatsin, pássaro grande), descreve bem a morfologia dessa espécie, que, na fase adulta, pode atingir o tamanho de 60 cm.

No Brasil, a distribuição atual da cigana é restrita à Amazônia, mas ela pode ser encontrada em nove países nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco – preferencialmente, ao longo de florestas alagáveis conhecidas como várzea ou igapó, bem como ao longo de igarapés (pequenos riachos).

No Brasil, a distribuição atual da cigana é restrita à Amazônia, mas ela pode ser encontrada em nove países nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco

CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.

Seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Outros conteúdos desta edição

725_480 att-79058
725_480 att-79037
725_480 att-79219
725_480 att-79103
725_480 att-79363
725_480 att-79274
614_256 att-79434
725_480 att-79088
725_480 att-79148
725_480 att-79429
725_480 att-79453
725_480 att-79341
725_480 att-79523
725_480 att-79333
725_480 att-79493

Outros conteúdos nesta categoria

725_480 att-81551
725_480 att-79624
725_480 att-79058
725_480 att-79037
725_480 att-79219
725_480 att-91325
725_480 att-91265
725_480 att-91284
725_480 att-91106
725_480 att-90638
725_480 att-90796
725_480 att-90686
725_480 att-90612
725_480 att-90212
725_480 att-90189