No cotidiano,vivemos situações que nos levam a ter diferentes percepções a respeito da passagem do tempo. Em alguns momentos,ele parece ser lento e tedioso; em outros, rápido demais. De fato, como indivíduos, construímos uma percepção psicológica do tempo que, dependendo de nosso íntimo, pode ser única.
A natureza e percepção do tempo são discutidas há séculos por filósofos e cientistas. Entre as várias reflexões sobre o tempo, temos a famosa afirmação de Santo Agostinho (354-430), em seu livro Confissões:“Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei”. Essa frase remete exatamente a essa percepção individual que temos do tempo.
Na física, o conceito de tempo também é central: as teorias físicas, em sua grande maioria, descrevem a evolução temporal dos fenômenos físicos. Algo simples como o movimento de um objeto –por exemplo, um automóvel em velocidade constante em uma estrada reta – leva-nos a uma equação de movimento em que relacionamos a posição do veículo a cada instante do tempo.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
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