Atualmente, diversos aspectos das relações da sociedade com o meio ambiente se apresentam interdependentes, multidimensionais e complexos, o que requer, para sua compreensão, inovações que se utilizam da revolução introduzida com o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação.

Nesse cenário, o uso da geoinformação surge como determinante para os estudos ligados a fenômenos no território, que apresentam manifestação geoespacial e, muitas vezes, também temporal. O mapa deixa de ser então um produto trivial e passa a ser um conjunto de representações associadas a aspectos espaço-temporais que nos permitem analisar os arranjos espaciais de processos que ocorrem em diferentes planos de escala, passados e presentes, por meio de estruturas adequadas às suas representações bi e tridimensionais. Isso torna possível tratar e compreender problemas socioespaciais e socioambientais correntes, assim como criar cenários para fluir no espaço geográfico do território analisado ao longo do tempo.