Nova coluna aborda a biologia sob a luz da Teoria da Evolução, ciência que é responsável por inúmeros avanços do conhecimento, desde a pesquisa básica até as aplicações no dia a dia
Nova coluna aborda a biologia sob a luz da Teoria da Evolução, ciência que é responsável por inúmeros avanços do conhecimento, desde a pesquisa básica até as aplicações no dia a dia
CRÉDITO: IMAGEM ADOBESTOCK
A palavra “evoé” era utilizada na Grécia antiga para invocar o deus Baco (Dionísio). Atualmente, é uma saudação de alegria, um “viva”, que representa o desejo de que tudo dê certo e se desenvolva. A expressão “evoé” no título desta coluna simboliza o dinamismo e a persistência da vida, conceitos centrais na biologia evolutiva, a disciplina científica que estuda a origem e o funcionamento dos processos biológicos, das moléculas orgânicas (genes, proteínas etc) e das espécies que se diversificaram e se adaptaram, dando origem a toda a biodiversidade durante os últimos 4 bilhões de anos de vida no planeta Terra.
Biologia, a ciência da vida, tem atualmente uma única teoria unificadora, a Teoria da Evolução, que foi inaugurada pelas publicações pioneiras dos cientistas britânicos Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Wallace (1823-1913) na segunda metade do século 19.
No século 21, a ciência da biologia busca a explicação para todos os fenômenos da vida através de várias disciplinas biológicas que se multiplicaram com o aumento do conhecimento científico, usando a Teoria da Evolução.
As inúmeras hipóteses científicas utilizadas para explicar fenômenos biológicos se baseiam em duas teses principais da Teoria da Evolução: a ancestralidade comum (processo genealógico e histórico) e a seleção natural (processo adaptativo complexo que leva em conta também a origem da variação genética por mutação e recombinação, e a da deriva genética).
Ambas as teses principais da Teoria da Evolução são consideradas fatos científicos, conclusões inescapáveis das evidências observadas e experimentadas.
Ninguém mais questiona a existência do compartilhamento de ancestrais mais antigos ou mais recentes entre cada par de espécies da biodiversidade, dentro da grande árvore da vida. As dúvidas estão nos detalhes e no ordenamento deste padrão de ancestralidade comum, que, para alguns grupos de espécies é muito bem conhecido, como entre os grandes símios sem cauda, que incluem os humanos, chimpanzés e gorilas. Para muitos outros grupos de espécies, a relação genealógica entre elas é pouco conhecida, como para vários invertebrados que nem possuem dados genômicos publicados, e não sabemos como eles estão aparentados entre si.
Também sabemos que existe a seleção natural de fenótipos (proteínas, características visíveis etc), indivíduos e espécies, um processo determinístico evidenciado por inúmeras observações e experimentos em diferentes grupos de animais, plantas e microrganismos. A seleção natural e seus produtos (adaptações) nos permitiu descobrir medicamentos (antibióticos, antivirais etc.), desenvolver vacinas (como a de RNA contra covid) ou prever a extinção iminente de espécies devido às mudanças climáticas. As dúvidas sobre o processo evolutivo aparecem na importância relativa dos fatores estocásticos (aleatórios como mutação e deriva) e determinísticos (seleção natural) na dinâmica dos genes (genótipos) e outros elementos funcionais ao longo do genoma que alteram ao longo das gerações de populações das milhões de espécies da biodiversidade terrestre.
É uma grande honra compartilhar com esta geração da humanidade a transição científica que pudemos observar entre os séculos 20 e 21. A biologia sob a luz da Teoria da Evolução tem sido responsável por inúmeros avanços do conhecimento, desde a ciência básica até as aplicações que vivenciamos no dia a dia nas áreas de saúde, nutrição, meio ambiente, agricultura, veterinária, isto é, tudo o que o fenômeno da vida nos proporcionou no planeta Terra, com essa incrível biodiversidade, inclusive nossa própria espécie.
É sobre tudo isso que vamos falar aqui, nesta nova coluna da revista Ciência Hoje, que passo a assinar a partir desta edição.
Evoé!
No século 21, a ciência da biologia busca a explicação para todos os fenômenos da vida através de várias disciplinas biológicas que se multiplicaram com o aumento do conhecimento científico, usando a Teoria da Evolução.
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