Descobertas do naturalista alemão sobre esses estranhos animais capazes de dar choque foram questionadas por mais de 200 anos e confirmadas somente em 2016
Descobertas do naturalista alemão sobre esses estranhos animais capazes de dar choque foram questionadas por mais de 200 anos e confirmadas somente em 2016
CRÉDITO: ADOBE STOCK
Enguias elétricas são animais estranhos. Para começar, apesar do nome, não são verdadeiras enguias, mas, sim, peixes da ordem dos Gymnotiformes, próximos do bagre e das carpas. Seus corpos são longos e finos, parecem um pouco com o das moreias ou, até mesmo, das cobras, podendo chegar a 2,5m de comprimento. Elas enxergam muito mal e vivem em águas turvas e lamacentas, no fundo dos rios da América do Sul, mas, a despeito de serem peixes e terem guelras, precisam ir à superfície para respirar – uma adaptação necessária ao seu habitat. Seus ninhos são feitos da saliva do macho da espécie, que também é o responsável por guardar os ovos. Tudo isso e nem chegamos à parte mais estranha: o fato desses animais serem capazes de dar choques.
A maior parte do corpo das enguias elétricas é preenchida com órgãos que produzem eletricidade. São três órgãos especializados – o órgão elétrico principal, o órgão de Hunter e o órgão de Sachs – que, juntos, somam cerca de 80% do corpo da enguia. Já os órgãos vitais, como coração, fígado etc, ficam empacotados bem apertados na parte da frente da estrutura do animal. Os órgãos elétricos soltam descargas de choques que são usadas pela enguia para se defender, caçar, se comunicar ou auxiliar na navegação pelas águas obscuras.
Carnívoros e predadores natos, esses peixes usam seus choques para paralisar e comer outros peixes, crustáceos e insetos. Existe um gênero exclusivo para as enguias elétricas na literatura científica, o Electrophorus. No Brasil, um tipo de enguia elétrica muito conhecido é o Poraquê (Electrophorus electricus). O nome Poraquê vem da língua tupi e significa “o que faz dormir”, em referência ao efeito das suas descargas elétricas, que atordoam suas presas. Esses animais podem dar um choque de até 860 volts. Quase quatro vezes mais do que uma tomada caseira (do tipo 220V).
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