Observador atento e coletor prolífico, o naturalista que passou 11 anos na Amazônia foi autor de artigo que deu sustentação à teoria da evolução quando ela era atacada por todos os lados.
Henry Walter Bates nasceu em 1825, em Leicester, no interior da Inglaterra. Seus pais eram donos de um pequeno armazém e ele logo foi recrutado para ajudar no negócio da família. Com 14 anos, já enfrentava jornadas exaustivas de trabalho, que conciliava da melhor maneira possível com seu amor pelas ciências naturais. Bates era, acima de qualquer coisa, um estudioso de insetos. Já aos 18 anos havia dado sua primeira contribuição à literatura científica, com o trabalho ‘Notas sobre insetos coleópteros frequentadores de locais de despejo’, publicado na revista Zoologist, em janeiro de 1843.