Atualmente o celular é um dispositivo imprescindível para comunicação, informação e entretenimento. O princípio básico de seu funcionamento é a emissão e recepção de radiação eletromagnética cujas frequências situam-se na faixa do UHF (ultra high frequency) e SHF (super high frequency). No Brasil, as operadoras do sistema 4G atuam nas frequências de 700 MHz, 1,8GHz e 2,5 GHz. Essas frequências não são capazes de arrancar elétrons dos átomos e moléculas presentes em qualquer meio. Por isso, esses tipos de radiações são denominadas não-ionizantes, assim como as radiações do micro-ondas, do rádio e da televisão. Há também radiações eletromagnéticas ionizantes, como os raios-X, utilizados nas radiografias, e os raios-gama, utilizado nas sessões de radioterapias. Essas são radiações de altíssima frequência e podem arrancar elétrons de átomos e fragmentar moléculas e proteínas.
A exposição humana à radiação ionizante pode quebrar parte da cadeia de DNA das células de órgãos e tecidos. Felizmente, as células possuem mecanismos naturais de reparo do DNA e conseguem, na maioria das vezes, restabelecer o sequenciamento original. Porém, a exposição intensa e prolongada pode saturar o esses mecanismos e ocasionar danos irreparáveis. Uma vez danificada, a célula têm três possíveis destinos: senescência (envelhecimento), apoptose (morte) ou tornar-se uma célula cancerígena. Neste último caso, o DNA danificado passa a transmitir instruções erráticas para o funcionamento da célula, que leva a um processo descontrolado de multiplicação.
Radiações não-ionizantes, incluindo as dos dispositivos celulares 3G, 4G e, futuramente, o 5G, não induzem danos diretos ao DNA. Ainda assim, o tema é alvo de debate, porque alguns pesquisadores apontam que essas radiações podem elevar a presença de radicais livres nas células, o que elevaria o risco de câncer. Estudos realizados com ratos e humanos não fornecem evidências da relação de causa e efeito entre a radiação de celulares e o risco de desenvolvimento de câncer. Por outro lado, está comprovado que o alcoolismo e o tabagismo são fatores que elevam o risco de câncer no futuro – mas essa é outra história.
Roberto Linares
Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
Com a chegada do inverno, os armários são revirados e todo tipo de agasalho passa a ser considerado para combater o frio. Cachecóis, gorros, sobretudos… Mas, afinal, as roupas realmente nos aquecem? E qual a melhor maneira de nos vestirmos no inverno? Dicas de moda à parte, claro…
A temperatura do corpo humano é de 36,5 oC, em média. Isso se deve a processos físicos e metabólicos: se há trabalho sendo realizado, haverá calor sendo gerado. Mas esse calor precisa ser dissipado, ou seja, posto para fora do corpo para que a temperatura se mantenha relativamente constante. O suor e a respiração, entre outras funções, são mecanismos de regulação da nossa temperatura. Como o calor sempre passa do meio mais quente para o mais frio, à medida que a temperatura do ambiente diminui, nosso corpo começa a perder calor mais rapidamente e precisamos fazer algo para nos mantermos aquecido. Aqui entram as roupas.
Podemos pensar que as roupas nos aquecem, mas o mais importante é a camada de ar que se forma no interior das roupas, entre corpo e tecido. O ar dentro da roupa se aquece ao absorver calor do nosso corpo e, como está preso, a diferença de temperatura entre corpo e exterior diminui – retemos mais calor. Isso explica por que quando entramos embaixo de um cobertor, por exemplo, ainda está frio: o ar que fica preso ali ainda precisa ser aquecido. Explica também por que ao tirarmos um casaco sentimos frio: o ar quente se desloca, dando lugar ao ar mais frio, que retirará calor do nosso corpo – essas correntes de ar são chamadas correntes de convecção.
É interessante notar, porém, que beduínos, no deserto, usam roupas largas de cores escuras. Poderíamos imaginar que cores claras seriam melhores para reter menos calor, mas não é bem assim… Usar roupas escuras e folgadas realmente faz com que o ar entre o tecido e o corpo fique mais quente, no entanto ele ‘sai’ das roupas mais facilmente, devido às correntes de convecção, levando parte do nosso calor e proporcionando sensação de frescor.
Marco Moriconi
Instituto de Física
Universidade Federal Fluminense
As vacinas de nova geração devem ser desenhadas para funcionar como vacinas de reforço e também induzir uma resposta de linfócitos T a múltiplas moléculas do antígeno, o que minimiza a possibilidade de escape das variantes
Pesquisas mostram que a maior parte da população brasileira conhece pouco sobre o mar e que o tema é mal representado na educação básica. Para mudar esse cenário, iniciativa chamada ‘cultura oceânica’ busca informar para combater a degradação desse ambiente
Estudos estimam que 2,5 bilhões de Tyrannosaurus rex já viveram no planeta ao longo de 2,4 milhões de anos, em gerações formadas por cerca de 20 mil indivíduos, e que esses dinossauros possivelmente tinham hábitos gregários, caçando em bandos e cuidando de suas crias
Tecnologia largamente usada em áreas que vão da arquitetura à medicina torna-se ferramenta da química forense para coletas e análises mais precisas de evidências de crimes, como resíduos de disparos de armas de fogo, mordidas e impressões digitais.
Criação de método rápido, barato e preciso para modificar genes abre portas para seleção e melhoramento de características dos seres humanos e traz grandes dilemas éticos, que tornam urgente a necessidade de regulamentação da prática .
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