Uma dobra no tempo tropeça em conceitos científicos, reforça estereótipos, mas marca um ponto ao escolher menina como protagonista.
Tudo no mundo que nos cerca, em nossas experiências cotidianas, tem três dimensões: altura, largura e profundidade. Mas há muito tempo a física estuda as dimensões extras. Superprodução da Disney baseada em um clássico da literatura de fantasia dos Estados Unidos, de Madeleine L’Engle, o filme Uma dobra no tempo (A wrinkle in the time, 2018) tenta fazer uma conexão com a ciência ao explorar a existência dessas outras dimensões, por meio das quais seria possível se deslocar de um ponto a outro do universo instantaneamente, sem necessidade de viajar. Esse é um dos pontos em que o filme – com um elenco estelar que reúne Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, Mindy Kaling e Chris Pine –faz uma salada entre realidade e ficção, tropeçando em conceitos científicos da mesma forma que derrapou nas bilheterias.
Antes de apertar o play e assistir à saga dos irmãos Meg (Storm Reid) e Charles (Deric McCabe) em busca do pai, um cientista que desapareceu misteriosamente em meio a um projeto do governo, que tal visitar a história da ciência para entender mais sobre dimensões extras?