Filme que conta a trajetória dos cientistas que desenvolveram a técnica de fertilização in vitro está disponível no streaming
Filme que conta a trajetória dos cientistas que desenvolveram a técnica de fertilização in vitro está disponível no streaming
CRÉDITO: DIVULGAÇÃO
A infertilidade é um tema científico? Para os três pesquisadores que, nos anos 1960 e 1970, acreditavam que a fertilização in vitro revolucionaria o tratamento de casais com dificuldades para ter filhos, sim. Mas não para a comunidade científica e comissões médicas, que resistiam à relevância do tema na época, assim como para boa parte da opinião pública e da imprensa, sem falar na Igreja. A história depois revelou a potência da fertilização in vitro (FIV) no mundo, mas o grande diferencial de Joy – o nascimento da FIV (Joy – the birth of IVF, no título original) é acompanhar todos os percalços e avanços pelo olhar dos profissionais por trás desse marco na reprodução assistida.
Disponível na plataforma de streaming Netflix, trata-se de um drama baseado na luta real e árdua do biólogo e cientista Robert Edwards (1925-2013), interpretado pelo ator James Norton; do ginecologista e obstetra Patrick Steptoe (1913-1988), vivido por Bill Nighy, e da enfermeira e embriologista Jean Purdy (1945-1985), representada por Thomasin McKenzie, na busca por financiamento e frutos de um projeto sem precedentes viáveis até então.
“Os estudos experimentais com fertilização em mamíferos eram feitos desde os anos 1930, inclusive com sucesso no desenvolvimento de embriões de roedores em laboratório. Mas não havia nada com humanos até então, daí o tabu. Era impensável na época que algo tido como um poder da natureza, divino, pudesse ser manipulado pelos seres humanos”, conta Isabel de Almeida, coordenadora do Centro de Fertilidade e Reprodução Assistida do Hospital Moinhos de Vento, médica ginecologista e obstetra formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ex-fellow na New York University.
Os estudos experimentais com fertilização em mamíferos eram feitos desde os anos 1930, inclusive com sucesso no desenvolvimento de embriões de roedores em laboratório. Mas não havia nada com humanos até então, daí o tabu
“Havia muita resistência também com relação aos desfechos. Os recursos para avaliação fetal na ocasião eram muito limitados. A criança gerada com manipulação dos gametas nasceria normal? Ninguém tinha as respostas”, afirma.
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