Ser cientista, uma construção

Depois de participar de um programa de iniciação científica liderado por uma mulher, uma madre, a bióloga Lucia Mendonça Previato teve certeza de que a ciência era seu objetivo. Agraciada com diversos prêmios nacionais e internacionais, ela compartilha a sua história.

Crédito: Academia Brasileira de Ciências

Sou alagoana. Nasci em Maceió e lembro-me de uma infância alegre. Nunca senti que meus pais me educavam diferente por ser mulher. Na adolescência, as exigências eram as mesmas para os meus irmãos e para mim. O incentivo era igual para estudar, ler, ouvir música, fazer esporte. As conversas eram abertas sobre arte, sexo, política, e tudo mais.

Para que tivéssemos uma educação melhor, meus pais decidiram se mudar para o Rio de Janeiro. Sempre fui uma aluna dedicada e organizada. Ser cientista foi uma construção. No antigo ginásio (atual ensino fundamental II), as aulas de biologia me encantavam. Àquela época, fazer o curso normal era uma opção. Havia o Instituto de Educação, que foi, para mim, uma boa escolha. Bons professores e boas aulas de biologia.

Lucia Mendonça Previato

Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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