Herpetóloga Teresa Avila-Pires destaca a importância do apoio da família e do ensino público em sua trajetória voltada para o estudo dos répteis, da Amazônia e da conservação ambiental
Herpetóloga Teresa Avila-Pires destaca a importância do apoio da família e do ensino público em sua trajetória voltada para o estudo dos répteis, da Amazônia e da conservação ambiental
CRÉDITO: FOTO ACERVO PESSOAL
Todas as pessoas têm potencialidades, e os acontecimentos da infância e da adolescência influenciam nas decisões futuras. Comigo não foi diferente. Meus pais sempre me deram todo o apoio, me estimularam nos estudos e a buscar entender o que me cercava. Em casa, tínhamos bons livros e enciclopédias, que reforçavam nossa curiosidade.
Tudo isso me estimulou a gostar de estudar e tive a sorte de fazer o ginásio no Colégio Estadual André Maurois, no Rio de Janeiro. Apesar das conhecidas dificuldades do ensino público no Brasil, minha escola contava com uma diretora fantástica, a professora Henriette Amado, que tinha por lema “Liberdade com Responsabilidade”.
Infelizmente, quando cursava o primeiro ano científico (equivalente ao atual ensino médio), em meados de 1971, em plena ditadura, militares invadiram o colégio, com um mandado de prisão para a diretora Henriette. A escola ficou na mão de interventores e, com sua visão estreita, o governo militar ditatorial acabou com o projeto de ensino de um dos melhores colégios públicos do Rio de Janeiro.
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Para Daniel Cara, professor e pesquisador da USP, reforma é descontextualizada do universo escolar e das realidades das redes públicas, busca ‘desprofissionalizar’ docentes, impõe uma educação desprovida de ciência e não proporciona o direito de escolha aos estudantes, alardeado pelos defensores do NEM
A partir de mergulhos e com a ajuda de tecnologias de levantamento geofísico, pesquisadores acharam restos de embarcações naufragadas na região do Bracuí (RJ) que poderiam ser do brigue norte-americano Camargo, um dos últimos a trazer ilegalmente africanos para o país
A escassez de água potável já afeta cerca de 0,5 bilhão de pessoas no planeta. E essa crise deve aumentar nas próximas décadas, por causa das mudanças climáticas, do crescimento populacional e aumento da poluição. Novos materiais porosos prometem uma solução peculiar: extrair água do ar
Geneticista norte-americana decifrou, no início do século 20, a incógnita sobre como é definido o sexo biológico na reprodução, mas não teve seu trabalho devidamente reconhecido em vida por ser mulher em uma comunidade científica dominada por homens
Nesta data especial em que a Ciência Hoje chega à edição n⁰ 400, Alexander Kellner apresenta um breve histórico da criação da coluna Caçadores de fósseis, a mais antiga em atividade na revista, com 184 textos publicados até hoje, alguns reunidos em um livro
Estranhamente, a natureza parece ter predileção por simetrias de formas e cores. E, de certo modo, isso pode ser denominado beleza, noção que tem guiado a pesquisa científica no entendimento dos fenômenos que vão da escala subatômica ao gigantismo do cosmos
Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
Membro do Parent in Science, movimento de apoio à maternidade na academia, e líder de comissões de diversidade na UFF e na Faperj, Letícia Oliveira narra sua trajetória científica na área da neurociência e destaca a importância de mais equidade de gênero nas universidades.
Fascinada pelos mistérios do universo, a cosmóloga Elisa Gouvêa Ferreira conquistou posição de destaque em um território de pesquisa predominantemente masculino. Seu conselho para jovens estudantes é seguir a paixão que os move, guiados mentores entusiastas
Geógrafa especializada em sensoriamento remoto, Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo participou de projetos desbravadores no monitoramento da Amazônia, colaborou com a Nasa e formou gerações de pesquisadores, não sem enfrentar obstáculos por ser mulher.
A socióloga Maria Lucia Maciel dedicou a carreira à ciência brasileira e ao seu papel no desenvolvimento do país, sendo também fundamental no conselho administrativo do Instituto Ciência Hoje, que vem, através de sua amiga pessoal e colega de profissão Sarita Albagli, prestar esta homenagem.
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