A sociedade humana moderna deve sua existência aos povos tradicionais e ao conhecimento adquirido por nossos ancestrais. Entre os incontáveis exemplos dessa dívida, encontra-se o farto berço dos medicamentos de que fazemos uso atualmente. A convivência com grupos étnicos de diferentes origens permitiu – e ainda permite – compreender a natureza e suas interações, sejam elas entre animais, plantas terrestres ou marinhas.
Com base nessa convivência, que pode ou não ser respeitosa, como mostra a história até os dias de hoje, passamos a deter o conhecimento de um arsenal de substâncias biologicamente ativas. Um exemplo bem nosso são os venenos paralisantes do curare (da classe dos alcaloides) usados na caça e pesca pelos povos indígenas da América do Sul.
O curare provoca paralisia e pode levar à morte, como descrito em relatos históricos de viajantes naturalistas. Mas, sob controle, passou logo cedo a ser empregado como anestésico em cirurgias. Atualmente, o cloreto de alcurônio, molécula parcialmente sintetizada a partir da matéria-prima natural, é o principal remanescente dessa história, sendo empregado como relaxante muscular cirúrgico.
Claudia Rezende
Instituto de Química
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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