O encontro em um pub londrino que levou Newton a escrever o Principia e mudou para sempre a história da ciência
O encontro em um pub londrino que levou Newton a escrever o Principia e mudou para sempre a história da ciência
WIKIMEDIA COMMONS

O ano era 1684. No canto mal iluminado de um pub (um bar metido a restaurante) em Londres, três sujeitos jantavam e conversavam com entusiasmo. O mais novo, de 27 anos, era jovial e alegre, parecia o mais empolgado com o papo. Os outros dois estavam por volta dos 50 anos. Um deles era simpático e tinha um aspecto de professor, bondoso, mas rigoroso. O outro era mais furtivo, muito atento à conversa, mas, ao mesmo tempo, parecia um pouco arrogante. Nessa ordem, o trio era formado por Edmond Halley (1656-1742), Christopher Wren (1632-1723) e Robert Hooke (1635-1703), três cientistas brilhantes, expoentes do movimento iluminista na Inglaterra.
Como não poderia deixar de ser, o debate entre eles girava em torno de ciência. Os três costumavam jantar juntos sempre que podiam. Os encontros eram, ao mesmo tempo, uma troca de ideias e uma disputa, sempre com questões impossíveis surgindo. Deve ter sido interessante sentar-se a uma mesa próxima e ouvir o que os três grandes homens debatiam nesses encontros. Mas, nesse dia em particular, eles conversavam sobre a órbita dos planetas do Sistema Solar – mais especificamente, eles queriam entender como e por que os planetas orbitavam o Sol.
O movimento dos planetas ao redor do Sol já havia sido estudado e documentado. A órbita do planeta Marte, por exemplo, já tinha sido minuciosamente descrita. Mas ainda assim os cientistas não entendiam muito bem como os planetas seguiam suas trajetórias, e o que os mantinha em movimento. Afinal, a teoria da gravidade ainda não existia. Apesar disso, os cientistas da época já tinham ideias sobre o assunto. Alguns, como o famoso astrônomo Johannes Kepler (1571-1630), acreditavam que um tipo de força magnética mantinha os planetas em movimento. Outros, como o astrônomo francês Ismael Boulliau (1605-1694), já haviam sugerido que qualquer que fosse a força que atuava sobre os planetas, ela diminuiria na razão inversa do quadrado da distância deles do Sol – algo similar ao que viria a ser a lei da gravidade.
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