O vírus da imunodeficiência humana, o HIV (sigla em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana), ataca as células do sistema imunológico, podendo levá-las à morte ou alterar seu funcionamento até causar a síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids (sigla do inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A Aids é, portanto, o estágio final da doença em que as defesas do organismo se encontram completamente debilitadas. O principal motivo é a perda massiva dos linfócitos T CD4, considerados células-alvo do HIV. Nessa fase, a pessoa pode ser acometida por infecções oportunistas extremamente difíceis de tratar.
É dito estágio final porque a progressão da doença é lenta na maioria dos casos. A maior parte das pessoas infectadas com o HIV convivem com o vírus replicando e circulando pelo corpo por, em média, dez anos antes de chegar à fase da Aids, mesmo na ausência de tratamento. Ao longo dos anos de infecção o vírus vai deteriorando o sistema imune, além de se estabelecer sem se replicar em algumas células do hospedeiro, que são então chamadas reservatórios virais.
Flavio Lemos Matassoli e Luciana Barros de Arruda
Instituto de Microbiologia Paulo de Góes
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Para acessar, faça login ou assine a Ciência Hoje
Ensinar sobre a herança e o conhecimento africanos e as marcas deixadas pelo povo negro na cultura brasileira é uma forma de contribuir para uma educação antirracista e para a eliminação do preconceito e da discriminação
A infecção por HIV atinge desproporcionalmente a população LGBT. Há uma estimativa de que um em cada quatro homens que fazem sexo com homens, em São Paulo, conviva com o vírus. Será que o uso de aplicativos de encontro contribuiriam para aumentar o número de parceiros sexuais e de relações ‘desprotegidas’? Será que as pesquisas confirmam esta hipótese? Qual a sua opinião? Participe do chat da Ciência Hoje.