80 anos da fissão nuclear: Descoberta revolucionária da humanidade

Há exatos 80 anos, pesquisas conduziram à descoberta da fissão nuclear ‒ a ‘quebra’ do núcleo atômico ‒, fenômeno comparável à descoberta do fogo e que, desde então, trouxe riqueza para nações e bem-estar para a população.

Os antecedentes imediatos à descoberta da ‘quebra’ do núcleo atômico ‒ tecnicamente, conhecida como fissão nuclear ‒ remontam aos primeiros meses de 1934 quando, em Roma, o físico italiano Enrico Fermi (1901-1954) e sua equipe começaram a produzir novas espécies nucleares, bombardeando com nêutrons elementos ao longo da Tabela Periódica dos elementos químicos.

Em maio daquele ano, quando usaram urânio‒ último elemento que pode ser encontrado na natureza ‒, eles concluíram (equivocadamente) que haviam produzido novos elementos, mais ‘pesados’ que o urânio ‒ ou seja, acima deste último na Tabela Periódica.Em setembro, em Berlim, a química alemã Ida Noddack (1896-1978) contestou a conclusão de Fermi sobre a produção de ‘transurânicos’ e chegou a mencionar pela primeira vez ser concebível a núcleos de urânio bombardeados por nêutrons dividirem-se em fragmentos de massa intermediária.

Odilon A. P. Tavares

Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (RJ)

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