Nova espécie extinta pertencente a um grupo popularmente chamado de ‘formigas do inferno’ foi encontrada no Brasil e demonstra que esses insetos já haviam se espalhado por diferentes ecossistemas bem antes do que se supunha
Nova espécie extinta pertencente a um grupo popularmente chamado de ‘formigas do inferno’ foi encontrada no Brasil e demonstra que esses insetos já haviam se espalhado por diferentes ecossistemas bem antes do que se supunha

Vulcanidris cratensis, a formiga fóssil de 115 milhões de anos encontrada em rochas no nordeste do Brasil, onde hoje fica o Cearál
CRÉDITO: ANDERSON LEPECO
As formigas estão por toda parte. Acho que é praticamente impossível estar ao ar livre, fazendo um piquenique ou simplesmente sentado na grama, sem observar uma, ou melhor, dezenas de formigas. Também em casa, ou mesmo em apartamentos situados em andares altos, não é incomum encontrar aquela fileirinha desses insetos perto do açucareiro…
Estima-se que existam mais de 22 mil espécies de formigas, que são classificadas no grupo Formicidae e encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártica. São insetos que formam colônias e são chamados de eussociais, pois têm um sistema complexo de organização, em que seus integrantes desenvolvem funções sociais bem definidas, a começar por uma rainha, responsável pelas questões reprodutivas, como a postura dos ovos. Há também as operárias, que, de tamanho geralmente menor, são responsáveis pelas atividades do dia a dia, como buscar alimento e cuidar da prole. Por último, existem os soldados, que atuam na defesa da colônia e cuja mordida pode causar imensa dor aos desavisados – falo por experiência própria, nas minhas atividades de campo em busca de fósseis…
Embora as espécies atuais de formigas sejam relativamente bem conhecidas, o mesmo não pode ser dito com relação aos representantes fósseis. Mesmo em depósitos ricos em insetos, as formigas tendem a estar presentes em números muito pequenos, contrastando com a situação encontrada nos ambientes atuais.
Até pouco tempo atrás, o fóssil mais antigo de formiga conhecido vinha de depósitos formados há cerca de 100 milhões de anos. No entanto, Anderson Lepeco, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), e colaboradores acabam de descobrir um novo exemplar de formiga, procedente de rochas formadas há 115 milhões de anos no Brasil. Devido à importância da descoberta, o estudo foi publicado na prestigiosa revista Current Biology.
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Professor da USP e coordenador da Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano, Alexander Turra destaca a importância da proteção ao ambiente marinho para regular temperatura da Terra, promover segurança alimentar, gerar energia limpa e fomentar economia azul
Como os átomos se juntam para formar moléculas? A resposta para essa pergunta teve que não só vencer dogmas – muitos deles, ainda ‘vivos’ –, mas também esperar pelo desenvolvimento de uma teoria que explicasse os fenômenos atômicos e moleculares.
Cientistas têm o dever de corrigir suas publicações sempre que necessário, mas essa prática ainda carrega um estigma. Aos poucos, essa cultura está mudando: as correções, principalmente, quando voluntárias e transparentes, estão sendo cada vez mais valorizadas
Coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Ipam, a ecóloga Julia Shimbo defende a ciência colaborativa, aberta e acessível como ferramenta para monitorar as mudanças no uso da terra e buscar soluções para reduzir o impacto da ação humana no ambiente
Estudo de resina fóssil encontrada no Equador com insetos e restos de uma teia de aranha permitiu estabelecer a presença de florestas tropicais há 112 milhões de anos nessa região e abre uma nova janela para a pesquisa dos ecossistemas do passado
Adquirido em leilão por um empresário norte-americano e emprestado para exposição no Museu Americano de História Natural, o esqueleto de um dos estegossauros mais completos do mundo reacendeu a polêmica sobre a compra e venda de fósseis
Rara ocorrência de um fóssil de réptil alado de cerca de 120 milhões de anos com conteúdo estomacal preservado revela a inédita presença de estruturas formadas por plantas e comprova, pela primeira vez, a herbivoria entre esses animais
Descrita a partir de 61 exemplares encontrados em rochas de cerca de 506 milhões de anos no Canadá, nova espécie de artrópode apresenta estrutura do corpo bem distinta dos outros membros do grupo, sugerindo grande diversificação desde o período Cambriano
Estudos sobre répteis aquáticos que viveram na América do Sul e África bem antes dos dinossauros demonstram a existência de indivíduos de até 2,5 metros de comprimento e contribuem para uma melhor compreensão do hábito de vida desses animais
Aprovado pelo CNPq em 2022, o Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Paleovert reúne mais de 30 pesquisadores brasileiros e estrangeiros que atuam na fronteira do conhecimento da pesquisa paleontológica e na divulgação científica
Paleontólogos chineses e brasileiros descobrem, em depósitos jurássicos da China, uma nova espécie de pterossauro de um grupo muito raro, chamado Wukongopteridae, e homenageiam um dos principais paleontólogos brasileiros, Diogenes de Almeida Campos
Cientistas europeus e americanos descobrem, em depósitos de 430 milhões de anos na Inglaterra, duas novas espécies de um grupo de moluscos muito raro, desprovido de concha, revelando uma diversidade anatômica desconhecida para esses animais
Estudo de ossos de um ‘tatu gigante’ de aproximadamente 21 mil anos encontrados nessa região revela marcas de corte feitas por grupos humanos pré-históricos, trazendo novas evidências da ocupação de nossos antepassados no continente sul-americano
Imagens de microtomografia computadorizada de fósseis de 225 milhões de anos encontrados no Rio Grande do Sul revelam que o tipo de articulação entre crânio e mandíbula considerado exclusivo das espécies desse grupo se desenvolveu antes do que se pensava
Pesquisadores apresentaram o registro mais antigo da interação entre insetos e plantas preservado em folhas de angiospermas fósseis encontradas na Ilha Nelson, na parte ocidental da Antártica, evidenciando um clima mais ameno na região há 75 milhões de anos
Com ajuda de imagens detalhadas obtidas por técnica sofisticada de tomografia, pesquisadores descreveram o réptil voador extinto mais completo encontrado no continente australiano e que possui afinidade com espécies do Brasil
| Cookie | Duração | Descrição |
|---|---|---|
| cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
| cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
| cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
| cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
| cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
| viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |