Cientistas europeus e americanos descobrem, em depósitos de 430 milhões de anos na Inglaterra, duas novas espécies de um grupo de moluscos muito raro, desprovido de concha, revelando uma diversidade anatômica desconhecida para esses animais
Cientistas europeus e americanos descobrem, em depósitos de 430 milhões de anos na Inglaterra, duas novas espécies de um grupo de moluscos muito raro, desprovido de concha, revelando uma diversidade anatômica desconhecida para esses animais
Reconstrução virtual de Punk ferox (à esquerda) e Emo vorticaudum (à direita). Na parte superior, estão os exemplares completos, em vista dorsal; na parte inferior, detalhe da região anterior, vista de forma oblíqua, de baixo. Em rosa, os espinhos que cobrem a parte superior do corpo; em azul, espinhos situados na região posterior de Emo. Os fósseis foram encontrados em rochas de 430 milhões de anos e demonstram a versatilidade da estrutura anatômica dos moluscos, grupo tão comumente encontrado nos dias de hoje
CRÉDITO: IMAGEM: MARK SUTTON E COLEGAS
A pesquisa dos registros da vida preservados nas rochas não é uma atividade muito fácil, sobretudo quando falamos de formas bem antigas. Entre os animais mais longevos encontrados no registro fossilífero estão os moluscos. Poucos se dão conta, mas Mollusca forma um dos grupos de animais mais diversificados da atualidade, apenas suplantado pelos artrópodes (onde são agrupados os insetos). Pelos levantamentos e estimativas, Mollusca é formado por cerca de 76 mil espécies recentes e entre 60 mil e 100 mil espécies fósseis. As primeiras formas foram encontradas no período Cambriano, em rochas depositadas há 535 milhões de anos atrás, e a sua história evolutiva gera muita controvérsia no meio científico.
De forma simplificada, os estudos sobre a diversificação dos moluscos reconhecem dois agrupamentos principais: Conchifera e Aculifera. Os conchíferos, como o nome sugere, agrupa moluscos com conhas, como os bivalves, gastrópodes e cefalópodes. Já os membros de Aculifera são moluscos desprovidos de concha, bem mais raros, até mesmo por não possuírem partes duras, o que lhes daria maior possibilidade de serem preservados nas rochas. Assim, não é uma surpresa que pouco se conheça da história evolutiva dos moluscos aculíferos.
Uma recente descoberta, realizada por Mark Sutton, do Imperial College (Londres), e colegas, acaba de revelar impressionantes informações sobre esse enigmático grupo. Trata-se de duas novas espécies de aculíferos, encontradas em depósitos do período Siluriano na Inglaterra e cujos exemplares foram submetidos a técnicas de análise com luz síncrotron, revelando dados surpreendentes. A pesquisa foi publicada na revista Nature.
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