A pandemia de covid-19 ocorre num momento conturbado da história. Instituições que ora gozavam de alta credibilidade estão sob intensos ataques, vindos de determinados segmentos da sociedade. Nessa situação, se encontram as instituições que representam a ciência e a mídia (jornalística, especificamente), nas quais me concentrarei aqui.
No Brasil, particularmente, a ciência vem passando, desde 2015, por drásticos e sucessivos cortes orçamentários, que afetam de forma preocupante a estabilidade do setor. Paralelamente, assistimos à difusão e ao fortalecimento de ideias, teorias e movimentos que se contrapõem aos melhores dados produzidos pela ciência ao longo de séculos.
O meio jornalístico, por sua vez, disputa a atenção e confiança da sociedade com as novas mídias. Apesar dos crescentes esforços para combater o exército de notícias falsas disseminadas pelas redes sociais digitais, particularmente com os serviços de checagem, a imprensa é acusada de mentirosa, ideológica e semeadora do caos.
Carla da Silva Almeida
Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida
Fundação Oswaldo Cruz
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A partir de mergulhos e com a ajuda de tecnologias de levantamento geofísico, pesquisadores acharam restos de embarcações naufragadas na região do Bracuí (RJ) que poderiam ser do brigue norte-americano Camargo, um dos últimos a trazer ilegalmente africanos para o país
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Como a Justiça Militar no Brasil lidou com os julgamentos políticos, dado o fato de que a ditadura editou leis de exceção, mas manteve a Constituição democrática de 1946? Estudo recente – baseado em milhares de horas de gravação – oferece nova perspectiva sobre o tema.
Proteína que atua como sensor da radiação ultravioleta A, a melanopsina pode ser um novo alvo terapêutico contra o câncer de pele mais letal. Associada classicamente apenas ao sentido da visão, sua nova função pode impactar o tratamento de um dos mais temidos tumores malignos.
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Pesquisadores brasileiros mostram que a sinergia entre satélites, big data, índices de vegetação e temperaturas superficiais pode ajudar a planejar e gerir recursos naturais do semiárido e da Caatinga, bem como prevenir danos irreversíveis a esses ambientes.
A neblina que encanta os turistas e moradores da cidade histórica mineira, além da água, pode incluir elementos químicos potencialmente poluentes, mas seu monitoramento regular pode contribuir para melhor conhecimento sobre a poluição
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