Gestora do Bio-Manguinhos/Fiocruz, a médica Lurdinha Maia destaca baixa taxa de vacinação contra a doença e comenta resultado preliminar de estudo indicando que dose única de imunização pode não ser suficiente para combater infecção
Gestora do Bio-Manguinhos/Fiocruz, a médica Lurdinha Maia destaca baixa taxa de vacinação contra a doença e comenta resultado preliminar de estudo indicando que dose única de imunização pode não ser suficiente para combater infecção
CRÉDITO: FOTO BERNARDO PORTELLA/ DIVULGAÇÃO/ BIO-MANGUINHOS/FIOCRUZ
O último registro de febre amarela urbana ocorreu em 1942, em Sena Madureira, município de 41 mil habitantes no Acre. Mais de 80 anos depois, o temor de um novo ciclo urbano persiste diante da dificuldade do combate ao mosquito Aedes aegypti e da resistência de parte da população em se vacinar. Por sua vez, na forma silvestre, com transmissão pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, a febre amarela segue presente. Entre 2016 e 2018, o país viveu um surto da doença que provocou mais de 600 mortes.
Mesmo com esses alertas, o Brasil adentra dezembro no período sazonal da doença – caracterizado por muita chuva, alta umidade e calor – com cobertura vacinal de apenas 69%, muito abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde.
“É fundamental intensificar as ações de vigilância e imunização para prevenir novos surtos de febre amarela no país”, diz a médica Lurdinha Maia, gestora do Departamento de Assuntos Médicos, Estudos Clínicos e Vigilância Pós-Registro de Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz responsável pelo desenvolvimento e produção de vacinas, kits para diagnósticos e biofármacos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesta entrevista, Lurdinha, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, explica o panorama atual e comenta estudo da Fiocruz que, ainda em dados preliminares, sugere a necessidade de uma dose de reforço da imunização para adultos.
CIÊNCIA HOJE: Estamos próximos ao período considerado sazonal para febre amarela no Brasil. Qual é o panorama da doença hoje no país?
LURDINHA MAIA: O período sazonal vai de dezembro a maio, ou seja, estamos no período em que podemos registrar mais casos de febre amarela. A doença é endêmica na região Norte, principalmente na região amazônica, mas ressurge periodicamente nas regiões Sudeste e Sul. A vacina contra febre amarela existe e faz parte do calendário de imunização para todo o país. Mesmo assim, se olharmos os números, entre 2014 e 2023 o Brasil registrou 2.304 casos humanos de febre amarela e 790 óbitos, com uma letalidade de 34,3%, o que é assustador. É uma doença para a qual temos vacina, esse índice deveria ser quase zero. No monitoramento de 2023/2024, até a 16ª semana epidemiológica, foram confirmados quatro casos humanos, três dos quais resultaram em mortes. Além disso, seis surtos em primatas não humanos foram confirmados no Rio Grande do Sul entre setembro e novembro de 2023. É fundamental intensificar as ações de vigilância e imunização para prevenir novos surtos de febre amarela no país.
Entre 2014 e 2023 o Brasil registrou 2.304 casos humanos de febre amarela e 790 óbitos, com uma letalidade de 34,3%, o que é assustador. É uma doença para a qual temos vacina, esse índice deveria ser quase zero
CH: Qual é a atual cobertura vacinal no Brasil contra a febre amarela? O que temos hoje seria suficiente para conter um eventual surto, como o que vivemos entre 2016 e 2018?
LM: A cobertura vacinal desejada para a febre amarela é 95%. É o mínimo. Mas a taxa de imunização no ano passado foi 69%. Falamos de milhões de pessoas que chegam agora ao período sazonal sem imunização contra febre amarela. O número de mortes pela doença só não é mais alto porque a vacina existe, e porque há pessoas vacinadas. Mas os números de cobertura vacinal assustam. A grande epidemia no período de 2016/2018 ocorreu especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com maior impacto em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ocorrências em Goiás e no Distrito Federal. Tivemos mais de 2 mil casos, com 677 óbitos à época. Em 2016, a cobertura vacinal era de 45%. Em 2018, de 60%. Com baixas coberturas, não há como evitar novos casos da doença. Precisamos de ao menos 95%, como preconizado pelo Ministério da Saúde para conter eficazmente a transmissão e evitar surtos significativos, como os que já tivemos.
A cobertura vacinal desejada para a febre amarela é 95%. É o mínimo. Mas a taxa de imunização no ano passado foi 69%
CH: A Fiocruz está realizando um estudo que analisa a duração da imunidade contra febre amarela. Quais foram os principais pontos abordados e que alertas traz a pesquisa?
LM: A duração da imunidade após a vacinação contra a febre amarela é essencial para definir a necessidade e o momento de possíveis doses de reforço. A Fiocruz já participou e participa de alguns estudos sobre o tema. Em um estudo de 2014, com participação da Fiocruz, foram avaliados os níveis de anticorpos neutralizantes em adultos ao longo de anos após a primeira dose da vacina. Dos 721 voluntários, 691 (95,8%) atenderam aos critérios de elegibilidade, sendo predominantemente homens (73,4%), com idades entre 18 e 83 anos, e com intervalo de 30 dias a 18 anos desde a primeira vacinação. Os resultados mostraram que cerca de 93% dos participantes desenvolveram anticorpos após a vacinação inicial. Entretanto, a porcentagem de indivíduos com níveis considerados adequados de anticorpos diminuiu progressivamente entre o grupo com intervalo de 1 a 4 anos até 10 a 11 anos após a imunização. Há um estudo de coorte em andamento na Paraíba, que tem como objetivo avaliar a duração da imunidade após uma dose da vacina febre amarela em uma área sem circulação do vírus e sem relatos de epizootias em primatas não humanos. Esse estudo está avaliando, de uma forma mais robusta, a proteção conferida após uma dose da vacina em áreas sem exposição ao vírus selvagem. Os achados sugerem que uma dose de reforço pode ser necessária para assegurar proteção prolongada a todos os vacinados. Estamos no sétimo ano de seguimento dos vacinados. A duração será de dez anos. Com a finalização, teremos informações mais completas sobre a necessidade de um reforço para adultos e qual seria o melhor momento de realização dessa dose de reforço.
Os achados sugerem que uma dose de reforço pode ser necessária para assegurar proteção prolongada a todos os vacinados
CH: Atualmente uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a vacinação é suficiente para proteger a pessoa imunizada contra febre amarela pelo resto da vida. Os resultados do estudo podem questionar essa indicação?
LM: A decisão da OMS é baseada em uma revisão sistemática da literatura publicada em 2013, que avaliou a eficácia protetora e a duração da imunidade da vacina contra febre amarela. Com esse estudo, conclui-se que a maioria dos indivíduos vacinados apresentavam anticorpos após dose única, e o título de anticorpos neutralizantes se mantinha acima de níveis protetores por décadas. Em abril de 2017, o Ministério da Saúde optou por adotar a recomendação de vacinação contra febre amarela sugerida pela OMS. O esquema vacinal recomendado passou a ser de dose única válida por toda a vida, indicada para pessoas de 9 meses a 59 anos de idade. Mas, posteriormente, a recomendação de esquema vacinal para crianças foi revisada. Considerando relato de casos de falhas vacinais, a queda mais precoce na imunidade nas pessoas vacinadas quando crianças, evidências sugerindo menor resposta imune nas crianças brasileiras e um risco significativamente reduzido de eventos adversos graves após doses adicionais da vacina, foi necessário atualizar o esquema, e as crianças passaram a receber o reforço de vacina para febre amarela aos 4 anos. Dados nossos reforçam essa decisão, mostrando que a imunidade contra a febre amarela em crianças diminui ao longo do tempo, e que a dose de reforço é eficaz em restaurar a resposta imunológica. Mas ainda não temos os dados finais sobre os adultos. Nosso estudo está em fase de testes de imunidade celular, e aguardamos os resultados com ansiedade. O Brasil tem obrigação de contribuir, por ser um país endêmico, por termos conhecimento da doença, sabermos de sua letalidade e por sermos o maior produtor da vacina contra essa enfermidade.
O Brasil tem obrigação de contribuir, por ser um país endêmico, por termos conhecimento da doença, sabermos de sua letalidade e por sermos o maior produtor da vacina contra essa enfermidade
CH: Qual é o panorama de produção de vacina contra febre amarela pela Fiocruz/Bio-Manguinhos hoje? Há condições de atender a uma eventual necessidade de aumento da oferta de doses?
LM: Bio-Manguinhos é um dos maiores produtores da vacina contra febre amarela no mundo. A vacina tem a apresentação em frascos de 5 e 10 doses, temos três linhas com capacidade de produção da vacina, e duas dessas estão em campanha de produção. Em caso de necessidade de aumento na oferta de doses, é possível chegar a até 100 milhões de doses ao ano. Se por acaso houvesse uma catástrofe, ainda poderíamos fazer a dose fracionada. Há estudos mostrando que ela mantém a proteção, e isso já foi adotado antes, nos surtos entre 2016 e 2018.
CH: A hesitação por parte da população em se vacinar que chamou a atenção na pandemia de covid também afeta a busca pela imunização contra febre amarela?
LM: A hesitação vacinal é definida pela relutância ou recusa à vacinação, e é hoje um problema de saúde pública mundial. Esse fenômeno ficou mais forte durante a pandemia, entre muitas discussões politizadas. E afetou a busca por várias vacinas, incluindo a da febre amarela no Brasil. Em áreas urbanas e entre populações menos expostas à transmissão por mosquitos, a febre amarela é vista como uma ameaça distante, o que reduz a procura pela imunização. Além disso, a circulação de informações falsas ou exageradas sobre os Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI) da vacina contribui para a hesitação, apesar de a vacina ser considerada segura e eficaz. Isso tem que ser combatido com informação, esclarecimento, campanhas educativas e estratégias contínuas de vigilância e imunização.
CH: A falta de percepção de risco poderia explicar também a baixa procura pela imunização contra a dengue, apesar da explosão de casos no último verão?
LM: A falta de percepção de risco, o medo de Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI), tudo isso contribui para a hesitação vacinal. Certa vez fui conhecer Sena Madureira, lá no Acre, onde ocorreu o último caso registrado de febre amarela urbana. O registro foi em 1942. Mas o vírus silvestre continua circulante. Se uma pessoa não vacinada for até lá e for picada, de três a sete dias poderá ocorrer uma viremia e, com isso, ela poderá se tornar um foco de infecção. Já pensou se quando essa pessoa voltar para casa, no Rio de Janeiro, por exemplo, for picada por um mosquito Aedes aegypti? Pronto, o mosquito foi infectado com o vírus da febre amarela. E de situações assim corremos o risco de reurbanização da febre amarela. As pessoas precisam entender isso. Não se brinca com o Aedes aegypti. Os ovos do mosquito sobrevivem por um ano até encontrarem melhores condições para se desenvolver. Precisamos de um processo de educação da população, para que não deixe água parada em pneus, vasos de planta, garrafas. Que mantenham calhas limpas, coloquem terra nos pratinhos de plantas, instalem telas nas janelas. Mas como fazemos isso numa situação de desorganização social tão grande como a que vivemos? Existe a hesitação vacinal, mas a questão da dengue é muito grave, vai além do quadro clínico. Tem a ver com um aspecto social, com uma invasão do vírus e do mosquito nas cidades. O mesmo risco existe para a febre amarela.
O vírus silvestre continua circulante. Se uma pessoa não vacinada for até lá e for picada, de três a sete dias poderá ocorrer uma viremia e, com isso, ela poderá se tornar um foco de infecção. Já pensou se quando essa pessoa voltar para casa, no Rio de Janeiro, por exemplo, for picada por um mosquito Aedes aegypti?
CH: A comunidade científica tem sido crucial no esforço de reverter as baixas taxas de cobertura vacinal, em diferentes frentes. Uma delas foi o projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), da Fiocruz, em parceria com a SBim. Que ações foram realizadas e quais foram as principais metas alcançadas?
LM: Atuamos em dois estados, Amapá e Paraíba, e a maior conquista foi a reflexão gerada entre os gestores de equipe de saúde de tentar entender os motivos das baixas coberturas vacinais. A partir disso, criamos redes com esses representantes para acompanhar os planos municipais e discutir novas ações. Foram elaborados 41 Planos Municipais Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais aprovados como política pública de saúde em Comissões Intergestores Regionais e Comissões Intergestores Bipartite. Mobilizamos mais de mil atores do poder público, universidades e organizações da sociedade civil em redes locais de apoio em torno da pauta das imunizações. Formamos cerca de 300 multiplicadores em capacitação de programas de imunizações, calendários vacinais e sistemas de informação para qualificação de dados de imunizações, que já capacitaram cerca de 3.500 profissionais de saúde. Outro eixo importantíssimo foi um trabalho de comunicação pela popularização da ciência, com jovens repórteres. Formamos 29 repórteres em comunicação comunitária em saúde, de nove favelas de João Pessoa, na Paraíba, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) e o Canal Saúde, da Fiocruz. Eles foram preparados com conhecimento técnico e fazem um trabalho belíssimo. O mesmo foi feito com indígenas no Amapá. Formamos 30 jovens atores indígenas na metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, resultando na implantação da Cia de Teatro Maiuhi e na montagem de cinco espetáculos em parceria com a PET-Indígena da Universidade Federal do Amapá. Sem contar a participação em eventos científicos, a produção de vídeos e a montagem de duas exposições. A Exposição “Vacina!” transcendeu fronteiras, levando uma experiência educativa e interativa ao Amapá, Paraíba e Rio de Janeiro. Esta exposição hoje está em modo virtual, e poderá contribuir com informações para os professores desenvolverem atividades com seus alunos, com conteúdo de qualidade e acessível para diferentes públicos. Vamos nos lembrar da Lei 14.886 de 11 de junho de 2024, que instituiu o Programa Nacional de Vacinação em escolas públicas, penso que o DPNI deverá trabalhar as diretrizes e, com certeza, com a integração do Ministério da Educação. Não é somente ter a escola como ponto de vacinação, isso vai mais além, vai em termos professores multiplicando o conteúdo de imunizações em grade escolar.
CH: Bio-Manguinhos acaba de firmar uma colaboração com a ONG internacional PATH para produção de vacinas. Em que consiste essa parceria? E quais são as principais apostas e projetos de Bio-Manguinhos para o futuro?
LM: Bio-Manguinhos assinou um memorando de entendimento com a PATH, que visa a acelerar a inovação, produção e o acesso a vacinas, diagnósticos e biofármacos no Brasil, América Latina e Caribe. A parceria tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento local de tecnologias que atendam às necessidades regionais e promovam a equidade em saúde. Entre os objetivos principais está o desenvolvimento de diagnósticos in vitro, para aumentar a produção de testes diagnósticos e aprimorar as capacidades diagnósticas no Brasil e na América Latina. Também buscamos fortalecer a produção de vacinas, com foco em doenças emergentes e negligenciadas, como a febre amarela. A ideia é permitir que os produtos e conhecimentos beneficiem toda a região. Para isso, está sendo feita também a expansão da nossa capacidade produtiva. Vamos iniciar em breve o ensaio clínico para uma vacina contra a hanseníase. Recebemos o ok da Anvisa e estamos trabalhando para isso.
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