Para a CEO da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, Ana Toni, o multilateralismo deve direcionar as negociações da cúpula marcada para novembro em Belém (PA) na busca por menos promessas e mais ações contra a crise ambiental
Para a CEO da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, Ana Toni, o multilateralismo deve direcionar as negociações da cúpula marcada para novembro em Belém (PA) na busca por menos promessas e mais ações contra a crise ambiental
CRÉDITO: FOTO: DIVULGAÇÃO MMA
Moléculas de carbono não têm fronteiras nem interesses específicos, mas os países têm. Aí reside um dos principais desafios na negociação climática, diz a CEO da COP30 Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente. Em entrevista à CH, a economista e cientista política diz que o maior desafio da cúpula presidida em 2025 pelo Brasil é a priorização de um bem comum em um planeta em colapso ambiental. “Para quem acredita no multilateralismo, os países que continuaram (no Acordo de Paris), é hora de colocar mais ênfase na necessidade de soluções de cooperação”, afirma.
A secretária diz estar otimista para a COP30, com sede em Belém (PA), e acredita que o Brasil pode deixar um legado de aceleração das ações climáticas, além de trazer a perspectiva ambiental aos processos econômicos. “Não haverá mais desenvolvimento ou crescimento sem a consideração do tema de mudança do clima”, diz.
CIÊNCIA HOJE: Qual é o maior desafio para a COP30, que se aproxima, e como recai a expectativa sobre o Brasil neste momento, dez anos depois do Acordo de Paris?
ANA TONI: Os países vão às COPS mais com teses de o que defender e menos pensando no bem comum. As moléculas de carbono não têm fronteiras, nem interesse específico. Os países têm. Esse continua sendo o grande desafio, ainda mais pelas circunstâncias geopolíticas que vivemos, com políticas nacionalistas muito fortes, e um bem comum que é o planeta e a necessidade de combater a mudança do clima. É um trabalho que tem que ser coletivo.
CH: Na última COP, houve um chamado para os países trabalharem na mobilização de US$ 1,3 trilhão em financiamento climático. O Brasil, como presidente da COP30, deveria apresentar em Belém um documento com caminhos para chegar a essa quantia. Qual é o roteiro para alcançar isso e em que parte do caminho estamos?
AT: O sistema econômico nunca pensou ou valorizou o bem comum. Ao contrário. Estamos numa mudança, num momento de transição para um planeta mais sustentável e revendo os instrumentos econômicos que temos. Foi pedido à presidência da COP29 e à presidência da COP30 que apresentassem um roteiro para chegar ao US$ 1,3 trilhão. Não é um tema de negociação, o pedido foi ter um relatório e que as partes fossem consultadas sobre o que deveria entrar nesse relatório. Estamos fazendo esse trabalho em duas direções. Uma é o que foi pedido pela UNFCCC (a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima). Já foram feitas consultas com as partes, e não partes, de sugestões do que deveria conter um roteiro. Agora vamos analisar, e a UNFCCC fará um relatório síntese sobre as sugestões que deveriam entrar. Em paralelo, o governo brasileiro, por meio da presidência da COP, está sugerindo um movimento liderado pelo Ministério da Fazenda, do ministro Fernando Haddad, para ouvir ministros de finanças de outros países para que tragam insumos do que deveria constar no documento. Esse grupo de ministros também vai apresentar um relatório para as duas presidências da COP. Em algum momento, esses dois relatórios vão se juntar, e aí os presidentes das COPs vão apresentar esse roteiro, com ampla participação tanto dos delegados da COP quanto de não delegados, assim como dos ministérios de Finanças. Achamos muito importante ouvir os ministros diretamente porque são eles que no final têm a caneta para muitos dos mecanismos econômicos.
As moléculas de carbono não têm fronteiras, nem interesse específico. Os países têm. Esse continua sendo o grande desafio, ainda mais pelas circunstâncias geopolíticas que vivemos, com políticas nacionalistas muito fortes
CH: Qual é a importância de chegar a essa quantia? É possível alcançá-la?
AT: É uma ação coletiva. Temos recursos suficientes no planeta para chegar a US$ 1,3 trilhão. Não é muito, quando vemos os gastos com guerras na atualidade. O recurso existe. Está no Norte, tem sido monopolizado por Europa, Estados Unidos e China. A pergunta é por que ele não chega aos países em desenvolvimento. Daí a importância de ter esse roteiro. Precisamos olhar para o problema para destravá-lo.
CH: Como a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e a adoção de políticas por outros países que vão na contramão da emergência climática impõem um novo cenário para o debate sobre o clima? E quais são as perspectivas nesse contexto de entraves e pessimismo?
AT: O contexto de fato não é favorável. Além da ausência de políticas mútuas de cooperação, o cenário é de muito nacionalismo. O corte de financiamento, o tarifaço que afeta o livre comércio de produtos de baixo carbono e a decisão de sair do Acordo de Paris vindos de um país como os Estados Unidos certamente não favorece. Assim como as ações de países que preferem destinar recursos para guerras e não para a paz ou o combate à mudança do clima. Ao mesmo tempo, temos 198 partes no Acordo de Paris, e uma saiu, os EUA, mas outras 197 continuam, e querendo muito reforçar a importância de soluções multilaterais para o combate à mudança do clima. Para quem acredita no multilateralismo, os países que continuaram, é hora de colocar mais ênfase na necessidade de ter soluções de cooperação. E já vivemos a saída dos EUA uma vez, no governo Trump anterior, e o regime climático se manteve, demos passos para frente, e vamos continuar avançando. A questão é que precisamos dar passos largos, pois temos um problema de tempo dada a urgência climática. Qualquer atraso em medidas mais robustas para descarbonizar ou adaptar é muito ruim. Nosso maior inimigo é o tempo. Atitudes como essas dos EUA atrapalham, e muito, a aceleração da implementação da ação climática.
É uma ação coletiva. Temos recursos suficientes no planeta para chegar a US$ 1,3 trilhão (em financiamento climático). Não é muito, quando vemos os gastos com guerras na atualidade
CH: Diante dessa emergência, outros temas estão sobre a mesa, como a discussão sobre a regulação do mercado de carbono. O que avançou em comparação ao que foi discutido na última COP?
AT: Estamos muito felizes que na COP29 finalizamos o livro de regras do mercado de carbono. Agora passamos a um momento fundamental de regulamentação dessas regras. Vejo diversos países, inclusive o Brasil, que passou sua lei de mercado de carbono, optando pela regulamentação da valorização ou taxação do mercado de carbono de diversas formas. É um momento propício para acelerarmos os diversos mercados de carbono a nível nacional, certamente, mas também a nível internacional. Há muitos países querendo comprar créditos de carbono com integridade, e países como o Brasil se preparando também para que possa vender créditos de carbono com integridade. A palavra-chave aí é integridade. É um mercado bastante promissor, mas precisamos garantir que os créditos de carbono terão integridade até para o mercado ter valorização e um preço importante para novas ações. Como estamos regulamentando nossa própria lei no Brasil, é um bom momento para o país puxar esse debate, para que o mercado internacional o agilize, e a presidência da COP pode dar peso ao tema.
Temos 198 partes no Acordo de Paris, e uma saiu, os EUA, mas outras 197 continuam, e querendo muito reforçar a importância de soluções multilaterais para o combate à mudança do clima
CH: As últimas COPs já traziam o alerta urgente de que precisamos acelerar as medidas de adaptação às mudanças do clima que já vivenciamos. Que rumos o Brasil delineia ou que medidas estão em andamento para o enfrentamento das questões relativas à adaptação às mudanças do clima?
AT: Assim como foi com a mitigação, o Brasil desponta na área de medidas de adaptação. O país tem um plano de adaptação desde 2016, que agora está sendo inteiramente revisto. O Plano Nacional de Adaptação já foi para consulta pública e recebemos excelentes contribuições que estão sendo colocadas em prática. E, recentemente, foram lançados para consulta pública os 16 planos setoriais de adaptação. Vamos ter um material extremamente robusto: o Plano Nacional de Adaptação, os 16 planos setoriais de adaptação para levar à nossa COP e mostrar a seriedade com que o Brasil, que é um país extremamente vulnerável à mudança do clima, está tratando a questão da adaptação. E já lançamos um programa muito legal chamado Adapta Cidade, que é para ajudar as cidades a também criarem os seus planos de adaptação. Sabemos que a adaptação, no final das contas, tem que ser muito relacionada ao território e aos recursos que uma cidade tem ou não, e ao número de pessoas vulneráveis ali, o tipo de infraestrutura e quais problemas com a mudança do clima elas podem ter.
CH: Qual é o custo da inação quando não preparamos as grandes cidades para esses eventos climáticos extremos potencializados pela mudança climática? E que ações têm sido tomadas efetivamente neste sentido?
AT: O custo da inação é imenso. Sabemos que muitas pessoas morrem nas ondas de calor. Vimos na tragédia do Rio Grande do Sul o que uma enchente faz com uma cidade. Vimos as secas na Amazônia, e como as crianças não podem nem ir para aula de barco porque os rios estão secos. O custo de perdas e danos e da inação de mitigar e adaptar é imenso. Mas ainda não temos instrumentos econômicos para capturar todos esses custos de maneira fidedigna. Os ministérios do Planejamento e da Fazenda têm tentado trazer novos instrumentos para isso. Segundo o Banco Mundial, em média, para cada US$ 1 gasto em mitigação significa cerca de US$ 20 em gastos em adaptação e US$ 40 em perdas e danos. Ou seja, é muito mais barato mitigar. Obviamente, já estamos no momento em que precisamos nos adaptar, mas o custo da inação tem que ser muito mais bem calculado para mostrar que mudança do clima não é um problema só ambiental, mas também econômico, que devasta famílias, cidades e compete com orçamentos públicos. Quando o governo brasileiro, por exemplo, gastou quase R$ 100 bilhões para ajudar o Rio Grande do Sul em diversas atividades, esse recurso poderia ter ido para escolas, saúde, outras áreas de desenvolvimento. Obviamente não havia como não responder a uma tragédia desse porte, mas isso expõe como há um custo de tragédias que já compete com recursos públicos.
Há muitos países querendo comprar créditos de carbono com integridade, e países como o Brasil se preparando também para que possa vender créditos de carbono com integridade. A palavra-chave aí é integridade
CH: Como avalia o engajamento internacional e o compromisso dos países para reduzir a emissão de gases de efeito estufa? Muitos países atrasaram a entrega das metas das Contribuições Nacionalmente Determinadas (as NDCs).
AT: Mudar nunca é fácil. É difícil mudar hábitos. A matriz elétrica energética do mundo, por exemplo, não é uma chave que muda do dia para noite. E há muita disputa, porque alguns setores vão perder e outros vão ganhar. Mas quando olho ao longo do tempo, vejo o que aconteceu do Acordo de Paris até agora. Dez anos não é tanto tempo, mas é um tempo relevante. Quando começamos o Acordo de Paris, a ciência falava em um aumento de temperatura de 4,5°C até 2100. Passados 10 anos, com os planos que estão na mesa das NDCS 2030, estamos mirando 2,7°C. Foi um salto importante. Logicamente esses planos têm que ser implementados. Isso não é trivial, mas acho que as próximas NDCs vão nos dar uma noção de quão longe estamos da nossa meta de 1,5°C. Sabemos que essa é a década da aceleração da implementação. Então, apesar de estarmos dando saltos relativos desde o Acordo de Paris, eles não têm sido suficientes. Esperamos na COP30 mostrar que a aceleração das ações climáticas se tornou ainda mais urgente. Precisamos de menos promessas e mais ações. E a ciência tem sido fundamental, porque também está vendo que até as consequências da mudança do clima que esperávamos para 2035 ou 2040 estão chegando muito mais rápido.
CH: Há uma questão de divisão de responsabilidades. Os países desenvolvidos, que são os que mais poluem, deveriam responder pelas metas mais ambiciosas, mas na prática não é assim.
AT: Os países desenvolvidos são historicamente não só os que mais poluem, mas também os que têm maior condição econômica, técnica, científica e, por isso, mais instrumentos para ajudar nas soluções. Há uma demanda clara para esses países de, novamente, pensar nesse bem comum. Quando um país desenvolvido ajuda um país na África ou na América Latina na sua descarbonização, está ajudando a si próprio. Se poluímos no Brasil, as consequências da mudança do clima repercutirão na Alemanha, na Inglaterra, na China, no Vietnã. E vice-versa. Temos que entender que ajudar uns aos outros é ajudar a todos nós. É com essa compreensão que precisamos ir à COP, essa é a mudança de chave necessária.
CH: Quão ambiciosa é a NDC apresentada pelo Brasil? Onde o país poderá se comprometer mais em suas metas?
AT: O Brasil se destaca no comprometimento e na implementação das suas metas. Atingimos as metas de 2020, que eram bem ambiciosas. Fomos um dos primeiros países em desenvolvimento com metas de longo prazo em neutralização de gases do efeito estufa em 2050. Fomos um dos primeiros a lançar a NDC em Baku (na COP29, realizada no Azerbaijão). Nossa maior emissão, que sabemos que vem do desmatamento, tem sido combatida de maneira frontal, e o desmatamento nos últimos dois anos teve um declínio muito grande, de quase 50%. O Brasil está enfrentando seus problemas, e esperamos que os outros países façam a mesma coisa. Não se trata de apontar o dedo para ninguém, mas saber que todos temos responsabilidades e precisamos liderar pelo exemplo.
Esperamos na COP30 mostrar que a aceleração das ações climáticas se tornou ainda mais urgente. Precisamos de menos promessas e mais ações. E a ciência tem sido fundamental
CH: O debate sobre a exploração de combustíveis fósseis na região da foz do Amazonas expôs o Brasil e tem provocado muitas críticas. Não seria um contrassenso num contexto em que se discutem os esforços de transição para uma economia de baixo carbono e vindo do país que sediará a COP30?
AT: Não expõe o Brasil. Talvez a única COP que não tenha sido em um país grande consumidor ou produtor de petróleo foi a França, que é grande produtora de energia nuclear. Mas era grande consumidora de combustíveis na época, quando ainda não havia essa difusão dos carros elétricos. Então não acho que exponha o Brasil porque essa tensão e a contradição sobre como vai se dar a transição energética em todos os países estão muito latentes. E são bem-vindas. É muito bom o Brasil debater esse tema. Sempre discutimos o desmatamento, e chegamos a um bom lugar de enfrentamento do problema. Já o tema energia é mais novo para o Brasil. Esse debate que a margem equatorial traz, se feito de maneira qualificada, é muito bem-vindo para pensar como a transição energética brasileira vai acontecer e quais são os planos que temos. O Ministério de Minas e Energia começou a desenhar um plano de transição, e a sociedade vai cobrar esse plano, precisamos dele, não resta dúvida. Na COP28, foi acordado por todos os países triplicar a energia renovável, duplicar a eficiência energética e transitar para o fim dos combustíveis fósseis de maneira ordenada. Temos que fazer também nossa lição de casa em relação a isso, e o Brasil está comprometido. Há um debate nacional do nosso plano e logicamente temos que exigir que todos os países tenham seu plano de transição energética. Muitos já têm e precisamos forçar para que isso seja acelerado.
CH: Quais são suas perspectivas pessoais em relação à COP? Que legados o Brasil pode deixar a partir desse encontro, numa COP da floresta?
AT: O primeiro é o fortalecimento do multilateralismo. Que a COP30 se torne símbolo da importância do multilateralismo para lidar com o combate à mudança do clima e exaltar o bem comum. O segundo é a aceleração das ações. Quer dizer, fazer menos promessas e tomar mais ações. Esse é o mote do mutirão que lançamos, de que todos podem fazer algo todos os dias, como consumidores, eleitores, pais, mães, donos de empresa, políticos. Todos têm condição de ser atores no combate à mudança do clima. Outro legado é trazer a perspectiva climática aos processos econômicos. A mudança do clima tem de ser mainstream e colocada em todos os planos econômicos. Não haverá mais desenvolvimento ou crescimento sem consideração do tema de mudança do clima. Espero que a COP30 possa deixar esses legados.
Aprovado pelo CNPq em 2022, o Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Paleovert reúne mais de 30 pesquisadores brasileiros e estrangeiros que atuam na fronteira do conhecimento da pesquisa paleontológica e na divulgação científica
Usadas popularmente na forma de chás para o alívio de dores, as folhas da planta Lippia alba apresentam propriedades analgésicas e anti-inflamatórias eficazes podendo ser usadas como tratamento alternativo e complementar medicamentos convencionais
Em 1925, o físico Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos, desembarcava no porto do Rio de Janeiro. A viagem – que incluiu Argentina e Uruguai – deixou um legado importante: evidenciou a importância da pesquisa básica no meio acadêmico brasileiro
Até cerca de 100 anos atrás, ainda não tínhamos resposta para uma questão aparentemente simples: se há um número quase infinito de estrelas no universo, por que o céu noturno é escuro? A resposta teria que esperar por, pelo menos, duas revoluções
É possível saber se uma informação é verdadeira sem que nada seja revelado sobre ela? Dois amigos, uma caverna, uma palavra ‘mágica’ e um espião – somando-se a isso boa dose de ciência da computação e criptografia – mostram como responder a essa intrigante questão
Pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Paulo Moutinho alerta para aumento de queimadas, desmatamento e grilagem nas ‘florestas públicas não destinadas’, áreas do tamanho da Espanha, de propriedade dos governos federal e estaduais, ainda sem uso definido
Para Gislene Santos, professora da UFRJ e coordenadora do Grupo de Estudos em Espaço e População (GePop), política de tolerância zero nas fronteiras ditada por Donald Trump vai expor migrantes, inclusive brasileiros, a maior violência e risco
Relatório da Academia Brasileira de Ciências (ABC) dimensiona gravidade de fenômeno acentuado na pandemia e defende liderança de pesquisadores, em conjunto com educação científica e midiática, como armas cruciais de prevenção e combate.
Discussão sobre transferência dos terrenos de marinha a estados, municípios e particulares acende alerta entre ambientalistas, que apontam ameaça à preservação de ecossistemas cruciais para um mundo em emergência climática
Para psicóloga integrante da Câmara de Políticas Raciais e da Comissão de Heteroidentificação da UFRJ, Luciene Lacerda, episódios que colocaram em xeque a atuação das bancas fortalecem a certeza do quanto as políticas afirmativas para a população negra são necessárias
Pesquisador da Fiocruz e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Julio Croda diz que, para combater as epidemias recorrentes no país, é preciso adotar rapidamente as novas tecnologias de controle do Aedes aegypti e explica a importância do início da vacinação no SUS
Para o historiador Carlos Fico, da UFRJ, o golpe de 1964, ocorrido há 60 anos, deve ser mais estudado, assim como a colaboração de civis com a ditadura e o eterno fantasma da interferência das Forças Armadas na democracia, que voltou a assombrar o país nos atos de 8/1
Diretora da Anistia Internacional Brasil (AIB), Jurema Werneck destaca que preservar as vidas e a dignidade de todas as pessoas ainda é um grande desafio, apesar dos avanços obtidos com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |