Novos compostos testados no país mostraram-se efetivos no bloqueio à atividade cancerígena em células do sangue, sendo uma opção para o desenvolvimento de terapias mais baratas, específicas e eficazes, com menos efeitos colaterais
Novos compostos testados no país mostraram-se efetivos no bloqueio à atividade cancerígena em células do sangue, sendo uma opção para o desenvolvimento de terapias mais baratas, específicas e eficazes, com menos efeitos colaterais
CRÉDITO: FOTO DIVULGAÇÃO
O câncer é um conjunto de doenças complexas que variam extensivamente na forma como se apresentam. A principal característica do câncer é a multiplicação descontrolada de células anormais, capazes de invadir os tecidos vizinhos ou, mesmo, se espalhar para outros órgãos do corpo, causando metástase.
De acordo com o Observatório Global do Câncer (Globocan), foram registrados aproximadamente 20 milhões de novos casos dessa doença e 9,7 milhões de mortes no ano de 2022. Os números apontam que uma em cada cinco pessoas no mundo desenvolve câncer durante a vida. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima a ocorrência de aproximadamente 700 mil novos casos de câncer para o triênio 2023-2025, sendo 11 mil de leucemia.
Os pesquisadores buscam a todo momento tratamentos eficazes, mais baratos e com menos efeitos colaterais. Uma nova classe de compostos desenvolvida em nossos laboratórios mostrou-se efetiva no controle do crescimento de células cancerígenas sanguíneas, um importante passo no desenvolvimento de novos tratamentos para a leucemia mieloide crônica. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of the Brazilian Chemical Society em janeiro de 2024.
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