A chegada dos 60 não matou a vontade de aprender, estudar, programar, interpretar, escrever e divulgar o trabalho. Tem sido assim há décadas, e tudo começou com a matemática, que sempre me encantou e foi minha disciplina predileta. Por conta disso, desde muito cedo, acreditei que minha carreira seria definida entre as engenharias, a arquitetura, a física ou algo afim que envolvesse um estudo mais avançado nessa área.
O mistério que define as aptidões ou as vocações de cada indivíduo é ainda matéria de muito estudo, mas tenho certeza de que os professores dos tempos de escola tiveram um papel fundamental na minha escolha pela física. Foram eles que acabaram me atraindo para a área e, principalmente, para a vida acadêmica.
A opção pela física, que provoca estranheza na maioria das pessoas, foi encarada sem grandes emoções no ambiente familiar. Meu pai, figura importante em minha vida, curtiu a opção desde o princípio. Dizia que os físicos eram pessoas interessantes, desprendidas do dinheiro e com espíritos inovadores e questionadores. Pessoas inteligentes por definição! Esse seria um caminho a trilhar, mais ou menos sem metas bem definidas.
Andrea Latgé
Instituto de Física,
Universidade Federal Fluminense
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O embate entre ciência e religião ocorre, pelo menos, desde o século 15. Desde lá, a ciência vem avançando e desvendando muitos aspectos sobre o mundo físico, enquanto a religião tem se ocupado de teses que pretendem questionar a noção de que a vida na Terra se formou por leis naturais. Uma delas é o design inteligente, que atualmente busca se estabelecer como grupo de pesquisa dentro de universidades.
Robôs controlados magneticamente são capazes de exterminar os biofilmes, que são colônias de bactérias com efeitos devastadores não só para o corpo humano (infecções e outras complicações), mas também para a indústria, setor em que geram prejuízos anuais na casa dos bilhões de dólares.
Ter vencido um câncer na juventude levou a bioquímica Mariana Boroni a se dedicar à pesquisa oncológica, passando pelo estudo de proteínas e pelo uso de ferramentas da informática e da biologia molecular para tentar responder perguntas cruciais da oncologia.
Apaixonada pela matemática desde pequena, Carla Negri Lintzmayer, vencedora do prêmio ‘Para Mulheres na Ciência 2023’, escolheu a ciência da computação para investigar questões estruturais de casos reais ou teóricos e resolver problemas de forma eficiente.
Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
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