A Antártica é hoje um verdadeiro deserto gelado. Mas, no passado, essa região – que abriga cerca de 80% de toda a água doce do planeta – já teve um ecossistema muito diferente do atual. Há aproximadamente 75 milhões de anos, durante o período Cretáceo, a temperatura era mais amena e não existiam calotas polares.
Naquela época, a região foi povoada por dinossauros em terra firme, répteis alados chamados de pterossauros no céu e estranhos répteis marinhos, como plesiossauros e mosassauros, nos oceanos. Porém, a principal diferença dessa região no presente e no passado são as florestas. Um estudo coordenado por Flaviana Lima (Universidade Federal de Pernambuco) que acaba de ser publicado na Polar Research demonstra que a vegetação, assim como todo o ecossistema da Antártica no passado, sofria muito com incêndios.
Alexander W. A. Kellner
Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Academia Brasileira de Ciências
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A pandemia de covid-19 evidenciou a importância da integração entre universidades e indústrias para o desenvolvimento de vacinas, medicamentos e outros produtos inovadores na área da saúde para atender às necessidades urgentes da sociedade
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Modelos climáticos mostram que há 70% a 80% de chance de formação, no próximo verão, de um novo episódio desse fenômeno que provoca o resfriamento das águas do Pacífico Equatorial. A ocorrência de duas La Niña seguidas pode trazer consequências sérias para o Brasil.
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Sociedade de Paleontologia de Vertebrados (Estados Unidos), principal organização que agrega pesquisadores, técnicos, artistas e demais interessados na área, acaba de realizar sua 83a reunião anual, com muitas homenagens e novidades da pesquisa paleontológica
Pesquisadores projetam que a formação de uma extensa massa continental, denominada Pangeia Última, daqui a cerca de 250 milhões de anos, vai gerar condições climáticas extremas, sobretudo um aquecimento global que irá restringir as regiões habitáveis do planeta
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Com base em tomografias e estimativas da massa cerebral de vertebrados fósseis, neurocientista brasileira estabelece que esse dinossauro tinha número de neurônios similar ao de babuínos e sugere que ele era mais habilidoso e vivia mais do que se supunha
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Exames mostram que animal de um grupo caracterizado pela presença de ossos pontiagudos em torno do pescoço e nos ombros não era muito ativo e vivia de modo mais solitário, com poucas interações com outros membros de sua espécie
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Análise de fóssil brasileiro de 225 milhões de anos revela que o padrão de substituição de dentes considerado exclusivo dos mamíferos surgiu bem antes do que se supunha e sugere uma nova classificação para essa espécie primitiva
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