Sim, existe. Na verdade, não é um sabor, mas sim um quinto gosto básico.
Antes de tudo é preciso diferenciar gosto de sabor. Existem apenas cinco gostos: doce, salgado, azedo, amargo e umami. No caso dos sabores, há uma infinidade. Para sentirmos um gosto, precisamos apenas do paladar. Já para identificarmos os sabores, precisamos, além do paladar, do olfato.
A palavra umami é de origem japonesa e pode ser traduzida para o português como algo ‘saboroso’ ou ‘delicioso’. O gosto umami foi descoberto em 1908 pelo químico japonês Kikunae Ikeda, da Universidade de Tóquio.
Apesar de identificado no início do século 20, esse quinto gosto só foi reconhecido pela comunidade científica em 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami encontraram receptores específicos nas papilas gustativas.
O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias que proporcionam o umami. Queijo parmesão, tomate, cogumelos e carnes em geral têm essas substâncias em grande proporção e, por isso, apresentam de forma mais acentuada esse gosto, cujas principais características são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento.
Publicada originalmente na CH 294, julho/2012.
O flash das câmeras fotográficas, assim como a luz emitida pelas fotocopiadoras, acelera o envelhecimento de pinturas e documentos antigos. A incidência do flash, ao ser tirada uma foto, equivale ao objeto ficar exposto ao Sol por um mês. Isso acontece porque o processo utilizado para gerar a luz nessas duas fontes – câmeras e fotocopiadoras – produz grande quantidade de radiação ultravioleta.
Apesar de também ser um tipo de luz, a radiação ultravioleta não é percebida pelo olho humano. Isso não a impede, no entanto, de reagir com outras substâncias, como os pigmentos das tintas empregadas em pinturas ou na escrita de documentos, que desbotam, pois suas moléculas são destrídas por essa radiação. A radiação causa ainda o amarelecimento de papéis, pois a lignina contida neles, após ser oxidada pelo ar, absorve mais ultravioleta, ficando escura e dando uma tonalidade amarela ao papel.
Publicada originalmente na CH 288, dezembro/2011.
Fundadores da revista Ciência Hoje, os físicos Alberto Passos Guimarães e Ennio Candotti e o neurocientista Roberto Lent relembram como tudo começou, destacam a importância do projeto na mobilização de cientistas pela abertura política, com textos que figuram até na Constituição
Uma poderosa ferramenta matemática é capaz de mostrar o que se conserva em um sistema físico quando ele sofre transformações. Daí sua utilidade em entender as semelhanças – aparentemente, inexistentes – entre mapas, estados da água, ímãs e até mesmo o microscópico mundo da teoria de cordas
Perfil dos frequentadores dos espaços de divulgação científica no Brasil não representa a maior parte da população e exclui parcelas com menor renda e escolaridade. Como essas instituições podem se aproximar de novos públicos para exercer, de fato, seu papel de difusão do conhecimento?
As descobertas do bioquímico brasileiro Leopoldo De Meis tiveram um papel fundamental na compreensão do mecanismo de funcionamento da enzima ATP-sintase para sintetizar o ATP, a molécula-chave nas conversões de energia nas células dos seres vivos.
Pesquisadores brasileiros mostram que a sinergia entre satélites, big data, índices de vegetação e temperaturas superficiais pode ajudar a planejar e gerir recursos naturais do semiárido e da Caatinga, bem como prevenir danos irreversíveis a esses ambientes.
A socióloga Maria Lucia Maciel dedicou a carreira à ciência brasileira e ao seu papel no desenvolvimento do país, sendo também fundamental no conselho administrativo do Instituto Ciência Hoje, que vem, através de sua amiga pessoal e colega de profissão Sarita Albagli, prestar esta homenagem.
Paleontólogos brasileiros de destaque mundial buscam conscientizar pessoas e instituições sobre a necessidade de devolver ao Brasil fósseis relevantes, muitas vezes ‘exportados’ ilegalmente, para contribuir com o desenvolvimento da ciência nacional
Um adolescente interessado em ciência viu sua vida transformada por uma revista brasileira de divulgação científica na década de 1980. Anos depois, já cientista e professor, tornou-se colunista da publicação, atividade que, segundo ele, tem o poder de mudar vidas
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