Curso de Especialização em Literatura Infantil e Juvenil
Faculdade de Letras
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escritora de livros para crianças

Na coluna deste mês, recordações da literatura que deixa boas lembranças mesmo quando não se compreende por completo uma obra

Estava com 13 anos quando conheci Helena. Foi o professor Gentil quem nos apresentou a ela. Não sei se todos os alunos gostaram dela como eu, que até hoje lembro das tranças grossas, “da face de um moreno pêssego e dos olhos suspeitosos”. Descrição um tanto sofisticada para nossa idade, mas que, mesmo sem entender direito, achei tão bonita que desejei ser Helena. Meus cabelos eram ralos e as tranças que minha mãe fazia nunca foram grossas, além do que, eu imaginava o quanto deveria ser belo um rosto da cor de pêssego. Quanto a olhos suspeitosos, embora não fizesse a menor ideia do significado, achei lindo.

Helena tinha 16 ou 17 anos quando foi morar na casa do Conselheiro Vale. Ele acabara de falecer e deixara, em testamento, a confissão de que a moça era sua filha, revelação que mudou a vida na chácara onde residiam Estácio e D. Úrsula, filho e irmã do conselheiro. Estácio, até então, julgava ser filho único.

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