O nióbio foi descoberto, em 1801, pelo químico inglês Charles Hatchett (1765-1847). Ele investigava minerais no Museu Britânico, quando se interessou por um mineral de aparência escura com listras douradas, proveniente da colônia de Connecticut, nos Estados Unidos. Depois de procedimentos químicos, Hatchett concluiu que a amostra era formada por um novo elemento químico que chamou colúmbio (Cb), homenagem à origem norte-americana do mineral ‒à época, poetas ingleses se referiam aos EUA como Colúmbia.
Em 1809, outro químico inglês, William Hyde Wollaston(1776-1828), afirmou (erroneamente) que os elementos químicos colúmbio e tântalo eram um só. Esse equívoco só foi desfeito mais tarde pelo francês Jean-Charles de Marignac (1817-1894), provando que colúmbio e tântalo eram elementos diferentes.
Marignac concluiu ainda que colúmbio, nióbio e pelópio ‒ estes dois últimos anunciados, em 1844, como distintos, pelo químico alemão Heinrich Rose (1795-1864) ‒ eram o mesmo elemento químico.
Os dois nomes (colúmbio e nióbio) foram usados por anos. Apenas em 1951, a União Internacional de Química Pura e Aplicada tornou ‘nióbio’o nome oficial para designar o elemento químico de número atômico 41 ‒ ou seja, com 41 prótons em seu núcleo atômico ‒ da Tabela Periódica.
Ana Paula Marques, Guilherme Camelier Almeida, José C. Barros, Pamella Moreira Monte, Renan Oliveira Bastos, Robson de Souza Monteiro e Tiago Lima da Silva
Instituto de Química,
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Eles são usados em aeroportos para testes de triagem de suspeitos de carregarem ou terem tido contato com explosivos. Mas esses equipamentos são totalmente confiáveis? Estudo de um grupo de pesquisadores brasileiros atacou essa questão. E a resposta foi surpreendente.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
À primeira vista, periódicos científicos de acesso aberto parecem ter surgido com um propósito nobre: democratizar o conhecimento científico. Mas eles têm um lado ‘sombrio’: para publicar artigos nessas revistas, em geral, é preciso pagar altas somas em moeda estrangeira.
O uso dessa matéria-prima – comumente descartada como resultado da atividade pesqueira – para tratar queimaduras e feridas pode reduzir a poluição ambiental, promover uma rápida e menos dolorosa recuperação dos pacientes e estimular a criação de empregos
Método portátil conhecido pela sigla fNIRS vem permitindo avançar nas pesquisas de neurociência educacional, área que investiga processos cognitivos envolvidos na aprendizagem. Com a técnica, é possível avaliar sinais cerebrais de professores e alunos em atividades próximas às de seu cotidiano
O Brasil está desenvolvendo uma vacina contra o vírus da covid-19, responsável pela última pandemia que assolou o planeta. O imunizante é feito a partir de uma proteína do vírus que não sofre tantas mutações. Os resultados até agora são promissores
O que bronze, ferro, plástico e silício têm em comum? Todos esses materiais foram responsáveis por grandes transformações na civilização. Hoje, a descoberta de novos materiais vive um novo paradigma, baseado na integração da ciência de dados com diversas áreas de pesquisa
A escassez de água potável já afeta cerca de 0,5 bilhão de pessoas no planeta. E essa crise deve aumentar nas próximas décadas, por causa das mudanças climáticas, do crescimento populacional e aumento da poluição. Novos materiais porosos prometem uma solução peculiar: extrair água do ar
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |