As imagens de sensoriamento remoto, compostas por pixels, limitam o reconhecimento dos objetos geográficos por elas representados, ao restringir sua caracterização a cores e tons, ignorando o contexto espacial.
As imagens de sensoriamento remoto são representações da superfície capazes de capturar o arranjo espacial da cobertura da Terra. Esse arranjo pode ser mais ou menos homogêneo, variando no espaço e no tempo com maior ou menor dinâmica.
Como as imagens são digitais, representam de forma discreta grandezas naturalmente contínuas, como o espaço e o tempo. A capacidade de se aproximar mais da realidade por meio do detalhamento dessas componentes define as resoluções espacial e temporal dessas imagens – em outras palavras, a possibilidade de se enxergar mais.