A historiadora brasileira Patrícia Teixeira Santos se dedicou a estudar a história sudanesa com o propósito de ampliar os conhecimentos que se têm sobre a África e desmistificar preconceitos a respeito do Islã
A historiadora brasileira Patrícia Teixeira Santos se dedicou a estudar a história sudanesa com o propósito de ampliar os conhecimentos que se têm sobre a África e desmistificar preconceitos a respeito do Islã
Nasci no Rio de Janeiro e, desde criança, tive muito interesse pela história. De início, encantava-me a história dos meus antepassados, em fragmentos, que ouvia de minha mãe e minha avó. No percurso escolar, fiquei admirada com a história do Egito faraônico. Mas, para mim, foi decisivo o encontro com dois professores de história, Benedito e Célia Lúcia, que me mostraram como a história poderia ser um caminho incrível para a construção do conhecimento. Mergulhei na história da África por acreditar na transformação do nosso mundo através da valorização da história das populações africanas e afrodescendentes.
Hoje sou professora da disciplina de história da África na Universidade Federal de São Paulo. Minha trajetória, porém, se iniciou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1989. Àquela época havia pouquíssimos estudos sobre história da África, e as pesquisas sobre o tema estavam mais no centro de interesse das ciências sociais, como a antropologia. Os centros de referência sobre os estudos africanos, como a Universidade Cândido Mendes, é que forneciam a maior parte das informações para as pesquisas, além de dialogar com os movimentos sociais mais amplos na luta contra o racismo.
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Os incêndios florestais têm consequências nefastas. Mas o fogo em vegetação bem planejado pode trazer benefícios econômicos, sociais, climáticos e ecológicos, dependendo de como, onde, quando e por que ele ocorre. No Brasil, essa prática milenar pode estar prestes a ganhar legislação federal própria.
Problema que afeta muitos países, a evasão no ensino superior se configura como um processo complexo de tomada de decisões por parte dos estudantes. Estudo de caso de uma geração de alunos da UFRJ mostra os diferentes fatores associados à desistência dos cursos.
Um dos responsáveis pelo Mapa Histórico dos Grupos Armados do Rio de Janeiro, o sociólogo Daniel Hirata detalha as razões do crescimento acelerado do domínio das milícias, destaca a ineficácia da política de segurança pública do estado e defende soluções baseadas em dados e na ciência
Como a Justiça Militar no Brasil lidou com os julgamentos políticos, dado o fato de que a ditadura editou leis de exceção, mas manteve a Constituição democrática de 1946? Estudo recente – baseado em milhares de horas de gravação – oferece nova perspectiva sobre o tema.
Nesta resenha sobre Mulher Rei, filme que traz Viola Davis como general de um exército de guerreiras, o olhar de duas historiadoras negras destaca como o nosso imaginário é carente de figuras femininas pretas tão seguramente poderosas, soberanas, independentes e positivas
Apesar do pouco contato com o tema no ensino básico, Sabine Righetti conta como descobriu o jornalismo científico e criou uma agência para divulgar a pesquisa nacional, o que a levou a conquistar o Prêmio José Reis, o mais importante da sua área
Membro do Parent in Science, movimento de apoio à maternidade na academia, e líder de comissões de diversidade na UFF e na Faperj, Letícia Oliveira narra sua trajetória científica na área da neurociência e destaca a importância de mais equidade de gênero nas universidades.
Fascinada pelos mistérios do universo, a cosmóloga Elisa Gouvêa Ferreira conquistou posição de destaque em um território de pesquisa predominantemente masculino. Seu conselho para jovens estudantes é seguir a paixão que os move, guiados mentores entusiastas
Geógrafa especializada em sensoriamento remoto, Evlyn Márcia Leão de Moraes Novo participou de projetos desbravadores no monitoramento da Amazônia, colaborou com a Nasa e formou gerações de pesquisadores, não sem enfrentar obstáculos por ser mulher.
A socióloga Maria Lucia Maciel dedicou a carreira à ciência brasileira e ao seu papel no desenvolvimento do país, sendo também fundamental no conselho administrativo do Instituto Ciência Hoje, que vem, através de sua amiga pessoal e colega de profissão Sarita Albagli, prestar esta homenagem.
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