Quando comecei a pensar sobre este texto para narrar minha trajetória como cientista, me veio à cabeça um amigo querido, Werner Bokermann (1929-1995). Somos os dois de Botucatu, interior de São Paulo, e, quando o conheci, ele era servente no Museu de Zoologia da USP, universidade onde fiz graduação, mestrado, doutorado, fui professora livre-docência e titular, e ainda leciono. Seu conhecimento era tanto que, mesmo servente, ganhou uma bolsa para classificar a coleção de sapos do Smithsonian Institution. Ele costumava me acompanhar em minhas viagens. Eu, em busca de minhas plantas; ele, atrás dos bichos dele. Ele até descreveu uma espécie de perereca Hyla nanuzae Bokermann e Sazima, que após sua morte, foi reclassificada em outro gênero, Bokermanohyla nanuzae Sazima. Imagine se ele estivesse vivo! Sempre o incentivei a fazer faculdade, mas ele se achava velho. Um dia ele me ligou e contou que tinha entrado para Ciências Biológicas, na Faculdade Farias Brito. Ele disse: “Doutora, a senhora é minha madrinha”. Depois o Werner fez doutorado na USP, e é reconhecido como um dos maiores especialistas em anfíbios do mundo.
Nanuza Luiza de Menezes
Instituto de Biociências
Universidade de São Paulo
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