O que uma feijoada bem temperada tem a ver com pesquisas eleitorais? E o que a física de um perfume que se espalha por um ambiente pode nos ensinar sobre os resultados das intenções de votos? Para saber as respostas, basta ler a coluna deste mês
O que uma feijoada bem temperada tem a ver com pesquisas eleitorais? E o que a física de um perfume que se espalha por um ambiente pode nos ensinar sobre os resultados das intenções de votos? Para saber as respostas, basta ler a coluna deste mês
CRÉDITO: ADODE STOCK PHOTOS
Nos últimos anos, os métodos científicos usados para compreendermos a natureza têm sido questionados. Não bastassem teses absurdas – por exemplo, ‘terraplanismo’ e negacionismo das mudanças climáticas e da eficácia das vacinas –, temos, neste momento, no Brasil, que conviver com dúvidas e incredulidade em relação às pesquisas de intenção de votos para as eleições deste ano.
Os resultados dessas pesquisas são divulgados sempre com uma margem de erro. Na maioria delas, essa margem costuma ser de dois pontos percentuais, tanto para mais quanto para menos, criando expectativas como a do ‘empate técnico’ entre candidatos.
Mas a dúvida mais comum é: como é possível prever o resultado de uma eleição usando como amostra entrevistas de milhares de pessoas em um universo de mais de 156 milhões de eleitores?
Como é possível prever o resultado de uma eleição usando como amostra entrevistas de milhares de pessoas em um universo de mais de 156 milhões de eleitores?
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Os incêndios florestais têm consequências nefastas. Mas o fogo em vegetação bem planejado pode trazer benefícios econômicos, sociais, climáticos e ecológicos, dependendo de como, onde, quando e por que ele ocorre. No Brasil, essa prática milenar pode estar prestes a ganhar legislação federal própria.
Problema que afeta muitos países, a evasão no ensino superior se configura como um processo complexo de tomada de decisões por parte dos estudantes. Estudo de caso de uma geração de alunos da UFRJ mostra os diferentes fatores associados à desistência dos cursos.
Um dos responsáveis pelo Mapa Histórico dos Grupos Armados do Rio de Janeiro, o sociólogo Daniel Hirata detalha as razões do crescimento acelerado do domínio das milícias, destaca a ineficácia da política de segurança pública do estado e defende soluções baseadas em dados e na ciência
Como a Justiça Militar no Brasil lidou com os julgamentos políticos, dado o fato de que a ditadura editou leis de exceção, mas manteve a Constituição democrática de 1946? Estudo recente – baseado em milhares de horas de gravação – oferece nova perspectiva sobre o tema.
Nesta resenha sobre Mulher Rei, filme que traz Viola Davis como general de um exército de guerreiras, o olhar de duas historiadoras negras destaca como o nosso imaginário é carente de figuras femininas pretas tão seguramente poderosas, soberanas, independentes e positivas
As mudanças climáticas são, sem dúvida, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. A solução para essa ‘desordem planetária’ é complexa. A física, por meio do poderoso e amplo conceito de entropia, pode nos ajudar a entender a gravidade do cenário
No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
Nossa espécie desenvolveu uma forma única de entender o mundo: a ciência. E esta, ao longo de séculos, tem gerado inúmeros e inegáveis exemplos de bem-estar e riqueza para as nações. Mas, nesse cenário de avanços, residem paradoxos de difícil compreensão
Teorias da física oferecem precisão quase absoluta na previsão de vários fenômenos. Esse é o caso do papel da relatividade geral no sistema de localização por GPS. Mas elas falham para os chamados sistemas complexos, como eleições, futebol e inflação. Por quê?
Os prêmios Nobel de Física e Química deste ano contemplaram trabalhos que investigaram a matéria em sua mais diminuta escala: a atômica e subatômica. E esses resultados têm aplicações práticas que vão da área eletrônica até o tratamento do câncer
É cada vez mais intensa a busca por materiais que possam não só melhorar a eficiência de motores elétricos e baterias, mas também gerar eletricidade de baixo impacto ambiental. Não investir nessa área pode levar à dependência de tecnologias estratégicas
Um dos primeiros sucessos da física foi mostrar, no século 17, que os movimentos do céu e da Terra eram guiados pelos mesmos princípios. De lá para cá, os avanços dessa ciência têm sido incríveis. Isso graças aos movimentos de transformação da própria física
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