Pequenos organismos, grandes poderes

Departamento de Biologia Vegetal
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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As cianobactérias têm habitado os ecossistemas aquáticos por quase toda a história da Terra. Ao promover profundas alterações na atmosfera e no clima do planeta, permitiram a evolução de formas de vida mais complexas. Nas últimas décadas, as atividades humanas têm levado ao crescimento excessivo de cianobactérias, muitas delas potencialmente tóxicas, o que pode oferecer riscos à saúde das pessoas e outros animais e resultar em perdas econômicas. Essas florações de cianobactérias podem aumentar ainda mais com as mudanças climáticas.  

CRÉDITO: IMAGEM ADOBE STOCK  

Em 1996, um mistério na cidade de Caruaru (PE) intrigava cientistas e a população em geral. Em fevereiro daquele ano, 116 (89%) de 131 pacientes renais crônicos que faziam tratamento de rotina em uma clínica de hemodiálise começaram a se queixar de dor de cabeça, dor nos olhos, visão turva, náuseas e vômitos. Posteriormente, 100 pacientes desenvolveram insuficiência hepática aguda e 52 morreram até dezembro de 1996. Eles apresentaram sinais e sintomas em comum, e o triste episódio ficou conhecido como ‘síndrome de Caruaru’.

Muitas hipóteses foram levantadas para tentar explicar a causa das mortes, incluindo contaminação da água com agrotóxicos, bactérias patogênicas e até vírus. Porém, análises da água do açude que abastecia a clínica, assim como estudos de seu sistema de tratamento de água e do tecido hepático de alguns pacientes levaram os cientistas a concluir que a síndrome foi causada por toxinas produzidas por cianobactérias, as chamadas cianotoxinas.

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