Em recente conversa com amigos a propósito das séries Shtisel (Netflix, 2018) e Nada ortodoxa (Netflix, 2020), que retratam “dilemas” normativos no interior de comunidades ortodoxas judaicas, fui surpreendida com a seguinte questão: por que cargas d’água as particularidades da ortodoxia judaica caíram no gosto popular?
A série Nada ortodoxa é uma entre tantas que, recentemente, trazem o tema da religiosidade judaica em suas versões mais excêntricas, ou mesmo mais exóticas, para audiências mais amplas. Comparadas a outros gêneros fílmicos bastante populares – os bíblicos ou os sobre o Holocausto – tais séries revelam uma nova angular a respeito dos judeus e do judaísmo na contemporaneidade. Resta indagar por que a atmosfera ortodoxa e fechada de comunidades haredim vem atraindo a curiosidade de um público amplo, ou, em outra direção, será o modus vivendi da ortodoxia judaica e seus valores a real razão desse interesse?
Monica Grin
Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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O debate sobre a antiguidade dos vírus é bastante complexo, já que não há evidências físicas diretas no registro geológico. Pesquisadores se valem de técnicas moleculares e observações indiretas em fósseis para estimar a idade de surgimento de alguns vírus, uma linha de pesquisa com grande potencial.
Maio de 2020. A Fiocruz completa 120 anos e tem a cadeira da presidência ocupada por uma mulher, a socióloga Nísia Trindade Lima, que lida com a pandemia de covid-19 como uma emergência sanitária e humanitária multidimensional, cujo enfrentamento requer conhecimento de todas as áreas da ciência.
Retratando a vida de duas jovens sírias obrigadas a fugir de seu país, o filme As nadadoras, disponível na Netflix, desponta como enunciador político das tramas do refúgio ao exibir tanto os efeitos da guerra quanto os de um regime de fronteiras cada vez mais hostil
Documentário mostra a busca de uma comunidade quilombola pela recuperação de sua história, sua cultura e sua identidade, aliada aos esforços pela construção de um projeto escolar antirracista e integrado aos saberes e práticas tradicionais
Nesta resenha sobre Mulher Rei, filme que traz Viola Davis como general de um exército de guerreiras, o olhar de duas historiadoras negras destaca como o nosso imaginário é carente de figuras femininas pretas tão seguramente poderosas, soberanas, independentes e positivas
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