Um mergulho na vida da ‘Encantadora de tubarões’

Instituto de Educação Continuada
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)

Documentário da Netflix retrata o trabalho de um casal apaixonado pelos ‘reis dos mares’ e sua luta pela conservação desses animais

CRÉDITO: DIVULGAÇÃO

Os tubarões despertam sentimentos antagônicos extremos nos seres humanos. Devido ao apetite voraz, em parte distorcido e amplificado na mídia, provocam repulsa e medo na maioria das pessoas. Por outro lado, são venerados por diversos povos tradicionais, exercendo também fascínio naqueles que, de algum modo, se conectam ao mundo natural. Dentre os admiradores desses formidáveis predadores, existem aqueles obcecados por mergulhar com tubarões, injetando, segundo pesquisas recentes, milhões de dólares anuais na economia mundial, de modo a viabilizar suas aventuras submarinas em companhia desses animais.

Embora possa parecer algo pouco usual e extremo para os menos familiarizados, mergulhar rodeado por tubarões não é uma novidade. Essa prática se popularizou a partir da década de 1970, após o lançamento do seminal documentário Blue water, white death (Morte branca em água azul, no Brasil), dirigido por Peter Gimbel e James Lipscomb. A produção narra a saga de um grupo de experientes mergulhadores cruzando o Oceano Índico, em busca das primeiras imagens subaquáticas do grande-tubarão-branco.

Em uma das cenas mais icônicas da história do mergulho já registradas até hoje, Gimbel e seus companheiros abandonam as gaiolas de proteção e interagem livremente com dezenas de tubarões-galha-branca-oceânicos, em pleno frenesi alimentar. Nas várias tomadas que compõem a cena, fica claro que mergulhar em águas abertas com grandes tubarões de dieta oportunista exige o cumprimento de determinadas regras básicas de segurança. Dentre elas, mergulhar em grupo e manter a proximidade dos outros mergulhadores, não devem, em hipótese alguma, ser ignoradas. Afinal, alvos solitários normalmente chamam a atenção, sugerem fragilidade e geram confiança nos predadores. Embora não configure necessariamente uma regra, portar algum item que possa atuar como barreira física, limitando a aproximação excessiva dos tubarões, como um bastão ou o equipamento fotográfico, também é fortemente recomendado.

CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.

Outros conteúdos desta edição

725_480 att-95639
725_480 att-95623
614_256 att-95732
725_480 att-95847
725_480 att-95770
725_480 att-95671
725_480 att-95716
725_480 att-95704
725_480 att-95593
725_480 att-95598
725_480 att-95539
725_480 att-95590
725_480 att-95614
725_480 att-95580
725_480 att-95685

Outros conteúdos nesta categoria

725_480 att-81325
725_480 att-80216
725_480 att-94703
725_480 att-93453
725_480 att-92130
725_480 att-90272
725_480 att-87852
725_480 att-87227
725_480 att-86522
725_480 att-86334
725_480 att-85608
725_480 att-84865
725_480 att-84242
725_480 att-83492
725_480 att-82980