Uma das questões mais presentes na vida moderna é a relação desvantajosa entre a energia disponível no planeta e a demanda por ela. Com a previsão de que os combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão etc.) cheguem ao fim no mundo todo em 2035, há uma grande necessidade de se desenvolverem mecanismos que preencham esse espaço na geração de energia. Nesse contexto, a busca constante por alternativas para o desenvolvimento de fontes de energia sustentáveis, eficientes e de baixo custo é de fundamental importância. Assim, as energias renováveis – aquelas que não se esgotam e não afetam o meio ambiente ou o agridem menos, em comparação com a queima de combustíveis fósseis – têm sido o principal foco do século 21, no que tange à questão energética.
Em relação às formas de geração de energia, tem sido crescente o interesse pela conversão de energia solar em energia elétrica por meio de células fotovoltaicas. Essa linha de ação tem suas bases na facilidade de obtenção de matéria-prima para a produção desse tipo de energia.
A energia solar fotovoltaica aparece como uma maneira viável de aproveitamento da energia renovável. Apesar dos custos serem maiores, quando comparados com os de outras fontes, estes têm diminuído ao longo dos anos e incentivado o desenvolvimento de células solares mais baratas e eficientes na conversão de energia solar em energia elétrica.
Uma das opções para o desenvolvimento dessas células solares é a construção de painéis que gerem energia solar fotovoltaica utilizando flores, frutas e legumes encontrados nos supermercados e feiras livres. A ideia se baseia no uso de corantes orgânicos obtidos desses materiais, que funcionarão como fotossensibilizadores (moléculas capazes de interagir com a luz) nas células solares, permitindo a geração de energia elétrica a partir da luz do sol. Por serem formadas por materiais orgânicos e inorgânicos, essas células pertencem ao grupo de células solares híbridas.
As células solares sensibilizadas por corantes têm sido consideradas uma alternativa promissora. Isso se deve ao seu baixo custo de fabricação e à sua razoável eficiência na conversão de energia, quando comparadas com as células de silício encontradas atualmente no mercado.
Ana Lucia Ferreira de Barros
Laboratório de Física Experimental e Aplicada (LaFEA),
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)
Cientista do Nosso Estado/ Faperj
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Cada vez que você se olhar no espelho ou tocar em alguma coisa, agradeça à quebra de simetria, fenômeno que fez a natureza criar um pouco mais de matéria do que antimatéria. Resultados recentes vêm mostrando sutilezas desse mecanismo
O isolamento e os impactos sociais e econômicos decorrentes da pandemia aumentaram a exposição das mulheres a parceiros abusivos e fatores de risco conhecidos, ao mesmo tempo em limitaram o acesso aos serviços de proteção e garantia de direitos.
Pesquisa desvenda história do maior meteorito do Brasil. Confundido com uma jazida de ferro, o Santa Catarina, como é conhecido, foi destruído e vendido para a Europa no século 19 com fins industriais, restando apenas poucas peças do material original
Mudanças de hábito da sociedade podem ajudar a tornar a cadeia pesqueira mais sustentável, uma vez que o oceano, o maior e mais complexo ecossistema do planeta, pode estar no limite da pressão derivada do consumo humano
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
O mercado de sementes modificadas e dependentes de pesticidas tóxicos à saúde e ao ambiente está cada vez mais concentrado em algumas poucas megaempresas. É essencial visibilizar as formas de produção por trás do que comemos para alcançar alternativas saudáveis e justas
Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
A física quântica, que lida com o microuniverso atômico e subatômico, promete revolucionar as comunicações. Pergunta procedente neste Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas: o Brasil será um agente ativo nessa nova era tecnológica?
Este é o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas. Poder soar como tema para poucos. Mas os fenômenos quânticos e suas aplicações permeiam nosso cotidiano, trazendo bem-estar à sociedade. Mais: nos ensinam o valor da pesquisa em ciência básica.
Nascido na forma de um experimento mental, o emaranhamento quântico levou décadas até ser comprovado. Hoje, ao comemorarmos o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas, esse fenômeno define a essência da física quântica
Os fenômenos do mundo macroscópico, em que vivemos, são bem diferentes daqueles que ocorrem com átomos e moléculas. Há uma sutil (e misteriosa) fronteira entre esses dois mundos, apresentada neste artigo, que comemora o Ano Internacional da Ciência e das Tecnologias Quânticas
Imagine o mundo atual sem o bronze, o latão ou o aço. Quase impossível. As ligas metálicas fazem parte da humanidade desde a Antiguidade. Hoje, o desenvolvimento dessas misturas de elementos químicos conta com ajuda importante: computação avançada e inteligência artificial
Em 1925, o físico Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos, desembarcava no porto do Rio de Janeiro. A viagem – que incluiu Argentina e Uruguai – deixou um legado importante: evidenciou a importância da pesquisa básica no meio acadêmico brasileiro
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |