Magnetismo e eletricidade: ciência e pseudociência

Desde a Antiguidade, a humanidade vem acumulando conhecimento preciso e confiável sobre os fenômenos elétricos e magnéticos. Mas hoje, infelizmente, há oportunistas que, com base em ideias pseudocientíficas, vendem produtos que prometem curas ou tratamentos milagrosos.

A tentativa de entender os fenômenos da natureza vem desde os primórdios dos tempos. Uma delas é a compreensão dos fenômenos elétricos e magnéticos. Na Antiguidade, achou-se que as propriedades de atração e repulsão elétrica (âmbar) ou magnética (magnetita) tinham a ver com secura/umidade ou amor/ódio, respectivamente.

A atração e repulsão tanto elétrica quanto magnética foram explicadas no século 17 e 18 a partir da ideia de que a troca de fluidos elétricos ou magnéticos entre os corpos seria a responsável por esses fenômenos. Só no século 19, como resultado do trabalho de muitos pesquisadores ‒ destaque para os físicos britânicos Michael Faraday (1791-1867) e James Maxwell (1831-1879) ‒, surgiu o conceito de campo elétrico e magnético, o que ajudou a compreender melhor esses fenômenos, mostrando que campos elétricos podem geram magnéticos e vice-versa. À época, também foi proposto que a própria luz tinha origem na manifestação desses campos, na forma de ondas eletromagnéticas.

Adilson de Oliveira

Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)

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