Imagine um tempo bem antes dos dinossauros. Estamos falando do período Permiano, mais especificamente de 280 milhões de anos atrás, uma época que os geólogos chamam de Kunguriano. Todos os continentes estavam unidos no supercontinente Pangeia, que acabava de se formar. Os oceanos eram muito diferentes, bem mais extensos, e grande parte do que hoje é o Brasil, especialmente a região sul, estava debaixo d’água. Animais semelhantes a lagartos marinhos – os mesossauros – nadavam nas margens do que hoje são os continentes da África e da América do Sul, percorrendo os mares rasos que ali se encontravam. Nos céus, não havia nada a não ser insetos e, nos espaços de terra firme, além de anfíbios esquisitos e das primeiras formas de répteis, se desenvolviam diversas plantas, cujas afinidades com as atuais ainda são obscuras.
Alexander W. A. Kellner
Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Academia Brasileira de Ciências
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Muitas das teorias da física estão calcadas em princípios. Um deles, o princípio da relatividade, impõe uma ‘justiça universal’ às leis da natureza: estas devem ser as mesmas para quaisquer observadores, independentemente do lugar e do tempo, seja passado, seja futuro
Políticas industriais voltadas à substituição de importações contribuem para o cenário de dependência tecnológica no Brasil e prejudicam o desenvolvimento rápido de produtos e soluções adequados às necessidades brasileiras
Reaproveitamento dos resíduos da agroindústria pode gerar energia, combustíveis e inúmeros produtos que podem levar o país ao protagonismo na transição inevitável para uma economia de baixo carbono. Mas, para usar todo esse potencial, é urgente o investimento em tecnologias.
Pandemia escancarou racismo estrutural no país e evidenciou a vulnerabilidade social: covid-19 é cinco vezes mais letal em negros do que em brancos. Estudos brasileiros precisam eliminar viés eurocêntrico, fornecendo dados genéticos próprios, que incluam recorte de cor.
A descoberta de uma nova espécie de perereca deixou felizes pesquisadores entristecidos pela devastação da mata onde o anfíbio foi encontrado. Na hora de batizá-lo, eles se lembraram da música de um compositor brasileiro capaz de transformar choro em alegria.
Estudo de ossos de um ‘tatu gigante’ de aproximadamente 21 mil anos encontrados nessa região revela marcas de corte feitas por grupos humanos pré-históricos, trazendo novas evidências da ocupação de nossos antepassados no continente sul-americano
Imagens de microtomografia computadorizada de fósseis de 225 milhões de anos encontrados no Rio Grande do Sul revelam que o tipo de articulação entre crânio e mandíbula considerado exclusivo das espécies desse grupo se desenvolveu antes do que se pensava
Pesquisadores apresentaram o registro mais antigo da interação entre insetos e plantas preservado em folhas de angiospermas fósseis encontradas na Ilha Nelson, na parte ocidental da Antártica, evidenciando um clima mais ameno na região há 75 milhões de anos
Com ajuda de imagens detalhadas obtidas por técnica sofisticada de tomografia, pesquisadores descreveram o réptil voador extinto mais completo encontrado no continente australiano e que possui afinidade com espécies do Brasil
Espécie de 11 a 15 metros de comprimento foi descoberta em rochas de 47 milhões de anos em uma mina indiana e sugere que o gigantismo alcançado por esses répteis seja decorrente das condições de temperatura de florestas tropicais que existiam naquele país
Dente encontrado em rochas de 34 milhões de anos no Acre indica a inesperada presença de uma linhagem de primatas asiáticos extintos na Amazônia, trazendo novos dados sobre a colonização do continente sul-americano por esses mamíferos
Análise de exemplares coletados em camadas formadas entre 238 e 236 milhões de anos atrás amplia a diversidade de répteis fósseis que antecederam os dinossauros, acentuando as diferenças entre as faunas triássicas do Brasil e da Argentina
Pesquisadores chineses e brasileiros descreveram o mais completo réptil alado de um grupo raro denominado Chaoyangopteridae, que foi encontrado em rochas de cerca de 125 milhões de anos e celebra duas décadas de colaboração entre os dois países na paleontologia
Sociedade de Paleontologia de Vertebrados (Estados Unidos), principal organização que agrega pesquisadores, técnicos, artistas e demais interessados na área, acaba de realizar sua 83a reunião anual, com muitas homenagens e novidades da pesquisa paleontológica
Pesquisadores projetam que a formação de uma extensa massa continental, denominada Pangeia Última, daqui a cerca de 250 milhões de anos, vai gerar condições climáticas extremas, sobretudo um aquecimento global que irá restringir as regiões habitáveis do planeta
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |