Imagine um tempo bem antes dos dinossauros. Estamos falando do período Permiano, mais especificamente de 280 milhões de anos atrás, uma época que os geólogos chamam de Kunguriano. Todos os continentes estavam unidos no supercontinente Pangeia, que acabava de se formar. Os oceanos eram muito diferentes, bem mais extensos, e grande parte do que hoje é o Brasil, especialmente a região sul, estava debaixo d’água. Animais semelhantes a lagartos marinhos – os mesossauros – nadavam nas margens do que hoje são os continentes da África e da América do Sul, percorrendo os mares rasos que ali se encontravam. Nos céus, não havia nada a não ser insetos e, nos espaços de terra firme, além de anfíbios esquisitos e das primeiras formas de répteis, se desenvolviam diversas plantas, cujas afinidades com as atuais ainda são obscuras.
Alexander W. A. Kellner
Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Academia Brasileira de Ciências
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Muitas das teorias da física estão calcadas em princípios. Um deles, o princípio da relatividade, impõe uma ‘justiça universal’ às leis da natureza: estas devem ser as mesmas para quaisquer observadores, independentemente do lugar e do tempo, seja passado, seja futuro
Políticas industriais voltadas à substituição de importações contribuem para o cenário de dependência tecnológica no Brasil e prejudicam o desenvolvimento rápido de produtos e soluções adequados às necessidades brasileiras
Reaproveitamento dos resíduos da agroindústria pode gerar energia, combustíveis e inúmeros produtos que podem levar o país ao protagonismo na transição inevitável para uma economia de baixo carbono. Mas, para usar todo esse potencial, é urgente o investimento em tecnologias.
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A descoberta de uma nova espécie de perereca deixou felizes pesquisadores entristecidos pela devastação da mata onde o anfíbio foi encontrado. Na hora de batizá-lo, eles se lembraram da música de um compositor brasileiro capaz de transformar choro em alegria.
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Pesquisadores chineses e brasileiros descreveram o mais completo réptil alado de um grupo raro denominado Chaoyangopteridae, que foi encontrado em rochas de cerca de 125 milhões de anos e celebra duas décadas de colaboração entre os dois países na paleontologia
Sociedade de Paleontologia de Vertebrados (Estados Unidos), principal organização que agrega pesquisadores, técnicos, artistas e demais interessados na área, acaba de realizar sua 83a reunião anual, com muitas homenagens e novidades da pesquisa paleontológica
Pesquisadores projetam que a formação de uma extensa massa continental, denominada Pangeia Última, daqui a cerca de 250 milhões de anos, vai gerar condições climáticas extremas, sobretudo um aquecimento global que irá restringir as regiões habitáveis do planeta
Publicada na capa da revista Nature, descrição de réptil fóssil de cerca de 230 milhões de anos encontrado no Brasil sugere que os precursores dos dinossauros e pterossauros eram bem mais diversificados do que se supunha
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Simpósio internacional sobre pterossauros, na cidade do Crato (CE), reuniu alguns dos principais pesquisadores da área, que apresentaram novos estudos e participaram de atividade de campo em depósitos da Chapada do Araripe, mundialmente conhecida pelos seus fósseis
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Nascido de uma divergência entre uma mineradora que atuava em uma região fossilífera e a comunidade científica, esse centro de pesquisas atrelado à Universidade do Contestado, em Santa Catarina, tem contribuído muito para a divulgação dos fósseis encontrados no estado
Exames mostram que animal de um grupo caracterizado pela presença de ossos pontiagudos em torno do pescoço e nos ombros não era muito ativo e vivia de modo mais solitário, com poucas interações com outros membros de sua espécie
Análise detalhada de esqueletos fósseis associados a acúmulos com escamas de peixes encontrados em rochas jurássicas revela que esse grupo de répteis alados podia expelir voluntariamente pela boca restos de alimentos indesejados
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