Setembro, para os habitantes do hemisfério Sul, marca o início da primavera. Depois do inverno – que, nos últimos anos, para algumas regiões do país, tem sido muito seco –, surge a expectativa de dias mais agradáveis. A primavera representa, desde épocas remotas, o retorno da vida.
A vida, até onde sabemos, surgiu só em nosso planeta, de forma complexa. Nós, humanos, somos os únicos seres vivos capazes de entendê-la – e, paradoxalmente, ameaçá-la em escala global.
Na maior parte da história, acreditamos que a vida só poderia existir na Terra, local privilegiado pela criação divina. O céu seria habitado por divindades, que cada povo tem cultivado em seu imaginário religioso e mitológico ao longo da história.
O teólogo, matemático e filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600) foi um dos pensadores que ousaram defender enfaticamente que as estrelas seriam como o nosso Sol. Cada uma delas seria igualmente rodeada de planetas com presença da vida.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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Insetos desconhecidos encontrados em pedaços de âmbar de 99 milhões de anos junto com restos de penas indicam que a interação entre esse grupo de invertebrados e animais com penas é muito antiga e possivelmente vinculada ao desenvolvimento desse tipo de estrutura nos dinossauros.
Plantas produzem perfumes sofisticados para atrair polinizadores. Essa relação é tão importante que dela depende nossa comida – e, portanto, nossa sobrevivência. Infelizmente, vivemos crise planetária desses insetos.
As mudanças climáticas são, sem dúvida, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. A solução para essa ‘desordem planetária’ é complexa. A física, por meio do poderoso e amplo conceito de entropia, pode nos ajudar a entender a gravidade do cenário
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Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
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Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
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Teorias da física oferecem precisão quase absoluta na previsão de vários fenômenos. Esse é o caso do papel da relatividade geral no sistema de localização por GPS. Mas elas falham para os chamados sistemas complexos, como eleições, futebol e inflação. Por quê?
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