No final de 2017, um feito resvalando ficção científica estampou as notícias no mundo todo. Duas academias de ciências, da China e da Áustria, fizeram uma videoconferência conjunta, usando informação criptografada quanticamente.
A menos que um hacker pudesse violar leis da natureza, nem mesmo o uso dos maiores e melhores computadores da atualidade poderia quebrar a segurança dos dados trocados entre as duas instituições.
Esse marco histórico foi mais uma peça de uma revolução científica que começou no início do século passado, com o desenvolvimento da mecânica quântica, teoria que lida com os fenômenos do diminuto universo atômico e subatômico. E essa revolução promete um século 21 com avanços tecnológicos há pouco inimagináveis.
Fenômenos quânticos – já batizados ‘chocantes’ ou ‘fantasmagóricos’, por contrariarem o senso comum – tornaram-se hoje recursos valiosos no processamento de informação. Volumosos investimentos governamentais e privados estão ajudando a moldar, com base em tecnologias derivadas dos fenômenos quânticos, uma nova rede global de comunicação.
Em um futuro breve, com a chamada internet quântica, conceitos como teleporte e criptografia quânticos deixarão de ser pura abstração e se tornarão regra para a manipulação e transmissão de informação de forma 100% segura.
Rafael Chaves
Instituto Internacional de Física,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Samuraí Brito
Grupo de Tecnologias Emergentes,
Itaú Unibanco
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