Como mostramos nas duas colunas anteriores, o debate sobre a extinção em massa ocorrida no final do período Cretáceo estava centrado na questão de o evento ter sido gradual – causado por vulcanismo ao longo de centenas ou mesmo milhares de anos, o que é representado pelas rochas vulcânicas do planalto de Deccan, na Índia – ou instantâneo – em decorrência do impacto de um asteroide ou outro corpo celeste.
A grande resistência à teoria de que a extinção teria sido causada por um impacto era a falta de uma cratera. E não podia ser qualquer uma; tinha que ser uma estrutura de grande porte, com idade compatível com o limite Cretáceo-Paleógeno (K-Pg), datado de 66 milhões de anos atrás. Encontrar uma cratera assim não seria uma tarefa fácil e, para muitos, talvez até impossível.
Alexander W. A. Kellner
Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Academia Brasileira de Ciências
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
A análise da produção jornalística sobre ciência e da divulgação científica exige um olhar crítico baseado em evidências. Para promover uma discussão frutífera sobre o tema, não deve haver disputa de espaço e poder, mas uma postura conciliadora
A Conferência de Berlim, em 1885, é muito citada como o evento em que ocorreu a partilha do continente africano entre nações europeias. Mas documentos mostram que essa divisão não estava em pauta. Então, por que esse encontro ficou conhecido como a partilha da África?
Problema de saúde pública, a febre puerperal foi responsável por altas taxas de mortalidade materna no passado até que o médico húngaro Ignaz Semmelweis sugeriu, no século 19, que a infecção poderia ser evitada com simples procedimentos de higiene: lavar as mãos.
Estratégias desenvolvidas a partir de técnicas de engenharia genética para impedir que mosquitos transmitam o parasita causador da doença tiveram resultados promissores em laboratório e podem contribuir para reduzir o número de casos no mundo
Pesquisa com trabalhadores de saúde mostra disparidades na contaminação por covid-19 relacionadas a determinantes sociais. Fatores como raça, escolaridade, renda, cargo e tipo de exposição estão significativamente associados à infecção pelo SARS-CoV-2
Análise detalhada de esqueletos fósseis associados a acúmulos com escamas de peixes encontrados em rochas jurássicas revela que esse grupo de répteis alados podia expelir voluntariamente pela boca restos de alimentos indesejados
Análise de fóssil brasileiro de 225 milhões de anos revela que o padrão de substituição de dentes considerado exclusivo dos mamíferos surgiu bem antes do que se supunha e sugere uma nova classificação para essa espécie primitiva
Tomografias feitas em fósseis desse grupo e formas aparentadas demonstram que a capacidade de gerar calor e manter a temperatura corporal, tão importante para a adaptação a diferentes ambientes, surgiu há cerca de 233 milhões de anos
Paleontólogos brasileiros de destaque mundial buscam conscientizar pessoas e instituições sobre a necessidade de devolver ao Brasil fósseis relevantes, muitas vezes ‘exportados’ ilegalmente, para contribuir com o desenvolvimento da ciência nacional
Novos estudos mostram que restos encontrados em rochas de 225 milhões de anos no Rio Grande do Sul não pertencem a um réptil alado, como se acreditava, e identificam no material uma segunda espécie, denominada de Maehary bonapartei
Sexto filme da série sobre dinossauros iniciada com ‘Jurassic Park’ estreia no cinema brasileiro com muita aventura e pouca precisão científica e mostra formas da América do Sul como ‘Giganotosaurus’, o maior caarnívoro já encontrado
Pesquisadores acabam de publicar um artigo defendendo que os esqueletos atribuídos ao dinossauro mais famoso e um dos mais estudados do mundo, o T. rex, na realidade representam pelo menos três espécies distintas, o que gerou grande controvérsia no meio científico
Rochas do planalto de Deccan, na Índia, sugerem que a atividade de vulcões, ao longo de milhares de anos, teria afetado as cadeias alimentares, constituindo-se uma das principais teorias alternativas para a extinção de animais e plantas há 66 milhões de anos
Exemplares de carvão coletados em 2016 pelo projeto Paleoantar em camadas formadas há 75 milhões de anos na Ilha James Ross, na península Antártica, revelam novas evidências de incêndios florestais, possivelmente causados por vulcanismo intenso
Pequeno tronco fóssil de 280 milhões de anos encontrado em São Paulo é o registo mais antigo de um grupo de plantas ornamentais bastante usadas atualmente e sugere que essas plantas devem ter tido uma distribuição mundial ampla muito antes do que se supunha
Pesquisadores chineses e brasileiros acabam de descrever dois novos dinossauros saurópodes, de 15 e 17 metros de comprimento. As espécies, que provêm de rochas formadas há 120 milhões de anos na província Xinjiang, demonstram o potencial da região
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |