O parlamento regional da Catalunha aprovou, em janeiro de 2022, uma resolução para “limpar o nome” de mais de 700 mulheres torturadas e executadas por bruxaria, entre os séculos 15 e 18, na região. Decisões similares foram tomadas em países como Escócia, Noruega e Suíça. Grupos por trás desse movimento afirmam que as dezenas de milhares de mulheres condenadas à morte por bruxaria em toda a Europa foram vítimas de perseguição misógina, num fenômeno que não pode ser dissociado da divisão binária dos gêneros, que determina papéis sociais de acordo com o sexo biológico dos indivíduos.
CRÉDITO: INTERVENÇÃO DE CLAUDIA FLEURY SOBRE ILUSTRAÇÃO DE LE LIVRE DE LA CITÉ DES DAMES