Para vencer os limites de nossos olhos, desenvolvemos telescópios e microscópios, que nos permitem ver da imensidão do cosmo ao diminuto mundo subatômico. Assim, ganhamos conhecimento em todas as escalas.
CRÉDITO: FOTO ADOBE STOCK
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Em uma noite sem a Lua no céu e afastados da poluição luminosa, conseguimos ver milhares de estrelas. Em certas épocas do ano, podemos enxergar o centro da nossa galáxia (Via Láctea) na forma de uma faixa leitosa.
No hemisfério Sul, é possível ver a olho nu a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães. Galáxias-satélite à nossa, essas estruturas estão a 160 mil e 200 mil anos-luz de distância da Terra, respectivamente – um ano-luz equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de km.
O objeto mais distante que enxergamos com nossos olhos é a galáxia de Andrômeda, a cerca de 2,5 milhões de anos-luz. Sem óculos ou lupa, quem tem boa visão consegue ver, por exemplo, um fio de cabelo, cujo diâmetro típico vai de 60 a 140 milésimos de milímetro (micrômetros). Esse é o limite de nossa capacidade visual.
Para enxergarmos de perto objetos ainda menores, precisamos ampliar nossos sentidos. Com a ajuda da tecnologia atual, conseguimos explorar o universo tanto na macro quanto na microescala.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
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