A inutilidade da literatura

Em tempos tão terríveis, carecemos muito mais da utilidade das coisas inúteis, que só a arte, a natureza e a filosofia podem nos fornecer

O livro Vamos comprar um poeta do escritor português Afonso Cruz – recentemente lançado no Brasil pela Dublinenese – me remeteu à leitura de Utilidade do Inútil, do filósofo italiano Nuccio Ordine, que por sua vez me fez lembrar da cruel fábula de Esopo A cigarra e as formigas, recontada também por La Fontaine e revista por Monteiro Lobato e José Paulo Paz, que resgatam a pobre cigarra e reconhecem o dom que ela tem de alegrar, e, desse modo, suavizar o trabalho árduo das diligentes e egoístas formiguinhas.

Georgina Martins
Curso de Especialização em Literatura Infantil e Juvenil, Faculdade de Letras
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escritora de livros para crianças e jovens

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