Desde a segunda quinzena de março de 2020, vivemos no Brasil aquilo que alguns especialistas da área de epidemiologia chamaram de ‘novo normal’, uma situação desencadeada pela difusão do vírus SARS-Cov-2 em todo o mundo a partir de dezembro de 2019. O isolamento social foi uma das estratégias utilizadas para tentar reduzir a velocidade de transmissão da doença e, consequentemente, minorar os impactos sobre a já combalida rede pública de saúde brasileira.
Como divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus se aproveita das situações de ajuntamento social, com contatos prolongados e em ambientes com pouca ventilação, para encontrar novos hospedeiros. O tipo de contágio afeta, portanto, práticas sociais corriqueiras, como trabalhar em escritórios, interagir socialmente, usar meios de transporte e estudar. Em virtude disso, para muitos a solução encontrada foi o trabalho de casa (home office), as transmissões ao vivo (lives) e o ensino remoto.
Marcos Paulo Ferreira de Góis
Departamento de Geografia
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Imagine um país com dezenas de milhões de habitantes, com sérios problemas no sistema educacional, uma alta desigualdade social e uma paixão quase insana pelo futebol. Foi lá, na Turquia, que brotou uma extraordinária experiência de aprendizagem conhecida como a Vila Matemática, fruto do trabalho do matemático Ali Nesin, o entrevistado da CH deste mês.
Da Bahia à Antártica, pesquisadores usam abordagem baseada na genética para desvendar mais sobre os microrganismos presentes no ambiente e suas funções. Alerta de spoiler: embora possam ser danosos, esses seres microscópicos atuam muitas vezes como guardiões do nosso planeta e de seus habitantes.
A Década do Oceano tem como um de seus desafios compreender os impactos dos diversos fatores de estresse nos ecossistemas marinhos e promover a sua conservação. As mudanças climáticas, evidentemente, estão entre as graves ameaças à saúde dos mares.
Análises espaciais e temporais dos padrões de desmatamento na bacia hidrográfica apontam para uma cobertura majoritária de pastagem e agricultura no período de 1985 a 2019. A partir dessas ‘trajetórias evolutivas’, é possível saber ‘quando’, ‘quanto’, ‘onde’ e ‘o que’ se perdeu de floresta.
Crença infundada de que mulheres têm menos habilidades do que homens em algumas áreas, como matemática e orientação espacial, pode levar à falta de representatividade do gênero no ambiente dos jogos digitais e até prejudicar o desempenho das jogadoras.
Doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii atinge milhões de brasileiros, com consequências graves para a saúde pública. Pesquisadores estão propondo alternativas de tratamento para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos e assim beneficiar os pacientes.
A exploração do espaço voltou a ganhar momento, com a entrada em cena não só de novas agências espaciais, mas também de empresas que exploram comercialmente essa atividade. A tensão ideológica que marcou esse campo foi substituída pela cooperação
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Há 50 anos, o lançamento do satélite Landsat-1 transformou nosso olhar sobre a superfície terrestre. Hoje, as técnicas de machine learning e deep learning promovem uma nova revolução, desta vez na “visão” dos computadores e no sensoriamento remoto do planeta
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A forma líquida do mercúrio sempre intrigou as pessoas. Conhecido há milênios, esse metal passou da religião para a medicina e a indústria. A ciência mostrou que ele é tóxico. Mas seus efeitos nocivos para o ambiente e a saúde seguem até hoje – inclusive no Brasil
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