Vírus são agentes infecciosos sem capacidade de se multiplicarem por si só. Em outras palavras, se uma partícula de vírus cai em uma superfície, mesmo que seja rica em nutrientes, ela permanece ali sem criar novas partículas virais até que expire. O vírus até possui a informação necessária para gerar novas cópias, algo comparável a um manual de como criar mais vírus está impresso em seu material genético – que pode ser DNA ou RNA. Mas a pré-condição para a multiplicação viral é ter acesso a uma célula viva e usar todos os equipamentos dessa célula para criar suas cópias. Uma analogia simples é pensar nas células como uma fábrica de moléculas orgânicas sequestrada por um vírus. Essa peculiaridade dos vírus é um enorme obstáculo para o desenvolvimento de drogas efetivas no tratamento de infecções virais. Afinal, como criar uma droga para combater um agente infeccioso, que usa as nossas próprias células, sem que essa droga afete as células sequestradas e também as células saudáveis na vizinhança? Para que medicamentos antivirais mais seguros e efetivos fossem desenvolvidos, foi necessária uma abordagem mais racional e efetiva. Um dos maiores expoentes nessa batalha contra os vírus foi a química estadunidense Gertrude Elion (1918-1999).
Leandro Lobo (lobol@micro.ufrj.br)
Instituto de Microbiologia Paulo de Góes
Universidade Federal do Rio de Janeiro
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A internet quântica promete desempenhar tarefas inimagináveis para a atual rede mundial de computadores. E isso graças a fenômenos muito estranhos, típicos do diminuto universo dos átomos e de suas partículas. Essa revolução já começou.
Professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Marcos Dantas fala da importância de regular plataformas digitais como Facebook e Google, que usam os dados dos usuários do mundo todo para lucrar em seu país de origem, os Estados Unidos.
Bactérias, fungos e até vírus estão presentes em moradias, escolas, locais de trabalho e outras edificações, mas nem sempre são danosos à saúde. Esse é o chamado microbioma de ambientes construídos, que sofre influência dos nossos hábitos de vida e do grau de urbanização dos espaços.
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A história do uso da impressão digital para reconhecimento de pessoas tem início sombrio: o assassinato de duas crianças. Pioneiro no campo da criminologia, o croata naturalizado argentino Juan Vucetich usou a papiloscopia pela primeira vez em 1892 para desvendar o verdadeiro autor do crime.
As descobertas do bioquímico brasileiro Leopoldo De Meis tiveram um papel fundamental na compreensão do mecanismo de funcionamento da enzima ATP-sintase para sintetizar o ATP, a molécula-chave nas conversões de energia nas células dos seres vivos.
Figurinhas carimbadas hoje em desenhos infantis e filmes de Hollywood, esses animais fossilizados e extintos eram conhecidos de povos indígenas das Américas, Ásia e Oceania, mas só foram descritos pela ciência moderna no século 19
Pioneira da física no Brasil, ela deu contribuições importantes para o entendimento dos raios cósmicos, núcleos atômicos de alta energia que chegam do espaço e bombardeiam a atmosfera terrestre a todo instante, criando uma ‘chuveirada’ de novas partículas que penetram nossos corpos
Data de 1912 a primeira tentativa de se criar um método para medir a ardência das pimentas, e o feito coube a um promissor farmacêutico, que iniciou na carreira fazendo entregas, lavando chão e limpando vitrines.
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